Se você encontrar alguém que tem as mesmas afinidades que você, eu desejo que ambos se completem na mesma história. Quando ela acabar, espero que o enredo entre vocês tenha valido a pena.
31-12-2011
sábado, 31 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Teoria e prática
Todo poeta quer ser grande!.....?
Mas
Nenhum quer levar a carga por ser um grande poeta
20-12-2011
Mas
Nenhum quer levar a carga por ser um grande poeta
20-12-2011
Trenzinho
............arEuescrevoPrameperderReescrevoPrameencontrarEuescrevoPrameencontarReescrevoPrameperderEuescrevoPrame.............
20-12-2011
20-12-2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Sinos de prata
O meu verso calçou botas
Vestiu-se de vermelho e branco
Foi pra rua secar os prantos
É tudo isso o que lhe importa
19-12-2011
Vestiu-se de vermelho e branco
Foi pra rua secar os prantos
É tudo isso o que lhe importa
19-12-2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Das críticas e autocríticas
Quem pensa que o(a) poeta tem resposta pra tudo, deveria procurar o(a) analista
Se o(a) analista pensa que tem todas as respostas, deveria procurar o(a) poeta
Se a pessoa é (ao mesmo tempo) analista e poeta, que seja por alguém perdoado...
09-12-2011
Se o(a) analista pensa que tem todas as respostas, deveria procurar o(a) poeta
Se a pessoa é (ao mesmo tempo) analista e poeta, que seja por alguém perdoado...
09-12-2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Encontro com Hubert Sumlin
Toda vez que um músico de blues parte, ele leva um pedaço de mim
Eu me ofereço "inteiro" como companhia, mas sempre escuto:
"Sem pressa, a encruzilhada não vai sair de lá"
04-12-2012
Eu me ofereço "inteiro" como companhia, mas sempre escuto:
"Sem pressa, a encruzilhada não vai sair de lá"
04-12-2012
sábado, 3 de dezembro de 2011
(Feliz) Cidade
Café no ninho, sol, céu azul........caminhada
Você..........................um verso passarinho
E mais nada
03-12-2012
Você..........................um verso passarinho
E mais nada
03-12-2012
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Tormenta
Quero fugir do mofado armazém
Descarto cinema, sem freios viaja o trem
Me leva pro mar, quero encontrar o acaso
Passa da hora
Vamos agarrar nossa vez
Meu corpo é teu cais, me desmancha o vestido
Nas ondas, que norte que rondas
O amor tem seguido?
Aborda meu barco, invade minha cama
Reclama do sábado
Me fere de vida, me bebe de assalto
02-12-2011
Descarto cinema, sem freios viaja o trem
Me leva pro mar, quero encontrar o acaso
Passa da hora
Vamos agarrar nossa vez
Meu corpo é teu cais, me desmancha o vestido
Nas ondas, que norte que rondas
O amor tem seguido?
Aborda meu barco, invade minha cama
Reclama do sábado
Me fere de vida, me bebe de assalto
02-12-2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Tenuidade
Pelos correios
Amélia recebe o presente
Chocolates sortidos chegam sãos e salvos ao destino
Entende a moça
Francisco sepulta a admiração
Amélia recebe o presente
Chocolates sortidos chegam sãos e salvos ao destino
Entende a moça
Que o remetente quer comprá-la com iguarias
Então, decepciona-o
Então, decepciona-o
Francisco sepulta a admiração
Que por ela nutria
29-11-2011
29-11-2011
Mutação ecológica
Eu já fui gente, agora sou lagarto
Estou contente, andava farto
Não vou mais pra patente
Quando preciso, faço no mato
Como homem, poluia os rios, me achava inteligente
Agora, não mais me acho, de fato
29-11-2011
Estou contente, andava farto
Não vou mais pra patente
Quando preciso, faço no mato
Como homem, poluia os rios, me achava inteligente
Agora, não mais me acho, de fato
29-11-2011
domingo, 27 de novembro de 2011
Comissão de frente
Abacateiro, figueira, parreiral de uvas, jaboticabeira, limoeiro, nogueira, mamoeiro, amoreira, bananeira, Pessegueiro, limeira, laranjeira do céu, de umbigo e uma outra (cujo fruto nos dava o suco para beber e Fazer doces) habitavam os fundos da casa onde cresci.
27-11-2011
27-11-2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Canoa
Todo escritor
Todo artista é meio a meio
Meio ele, meio personagem
Pegamos nos remos da canoa
Quando embarcamos nessa viagem
25-11-2011
Todo artista é meio a meio
Meio ele, meio personagem
Pegamos nos remos da canoa
Quando embarcamos nessa viagem
25-11-2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Segunda pele
Quando tocam no nome dele(a)
Brilham teus olhos mais que diamantes
Tua alma sai pela madrugada
A abençoar todos amantes
Se o coração sai do teu peito
Pra sambar enlouquecido
É porque a cuíca chama o nome dela(e)
Sussurra bálsamo(veneno) em teus ouvidos
O silêncio, disfarçado de amigo
Estende o tapete na tua sala
Quando deitas sobre ele
Sonhas com as letras que te embalam
24-11-2011
Brilham teus olhos mais que diamantes
Tua alma sai pela madrugada
A abençoar todos amantes
Se o coração sai do teu peito
Pra sambar enlouquecido
É porque a cuíca chama o nome dela(e)
Sussurra bálsamo(veneno) em teus ouvidos
O silêncio, disfarçado de amigo
Estende o tapete na tua sala
Quando deitas sobre ele
Sonhas com as letras que te embalam
24-11-2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Catamarã
Ao bocejar, a cidade parece rio em ebulição
Navego em catamarã
Tripulante clandestino, sigo a rota que leva à ilha dos brinquedos
No lugar de onde relutarei partir
Para onde almejarei voltar, uma singela flor pode mudar o destino
Ao espreguiçar, a cidade parece rio em ebulição
22-11-2011
Navego em catamarã
Tripulante clandestino, sigo a rota que leva à ilha dos brinquedos
No lugar de onde relutarei partir
Para onde almejarei voltar, uma singela flor pode mudar o destino
Ao espreguiçar, a cidade parece rio em ebulição
22-11-2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Ateliê dos Narcisos
Acomodada na banheira frente ao espelho, a medusa contempla a mais bela obra.
Por testemunha, o cálice de vinho sobre o balcão de mármore.
Mudos e perplexos, Baco e cristal desconhecem a linguagem dos sinais.
19-11-2011
Por testemunha, o cálice de vinho sobre o balcão de mármore.
Mudos e perplexos, Baco e cristal desconhecem a linguagem dos sinais.
19-11-2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Pub de aeroporto
Circula no saguão a dama, passageira do vôo 6521
Recém chegada da Ilha de Creta
Habitué no mercado de Istambul
Aterra na mesa de canto, luz discreta
Guardanapos bordados em azul
Perante os deuses do lúpulo e a bolacha do copo, reflete:
O que lhe reservaria de bom a vindoura paisagem
Na saideira, comunica ao garçom:
"Solidão também é bagagem"!
17-11-11
Recém chegada da Ilha de Creta
Habitué no mercado de Istambul
Aterra na mesa de canto, luz discreta
Guardanapos bordados em azul
Perante os deuses do lúpulo e a bolacha do copo, reflete:
O que lhe reservaria de bom a vindoura paisagem
Na saideira, comunica ao garçom:
"Solidão também é bagagem"!
17-11-11
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Mar urbano
À toa por aí, feito um cão mendigo
Vai (des)colando seus pedaços
A garrafa na mão é seu amuleto
Leva poemas debaixo do braço
Eles adornam o mapa das ruas do gueto
Cai a chuva, recorre aos goles amigos
Na retina busca o rodado de uma saia
Sob as marquises encontra seus abrigos
A areia de sua praia
14-11-2011
Vai (des)colando seus pedaços
A garrafa na mão é seu amuleto
Leva poemas debaixo do braço
Eles adornam o mapa das ruas do gueto
Cai a chuva, recorre aos goles amigos
Na retina busca o rodado de uma saia
Sob as marquises encontra seus abrigos
A areia de sua praia
14-11-2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Fantasma da feira do livro
Madrugada na praça, em círculos
Ela caminha frente às estantes cerradas
Quer pagar a fiança de alguns títulos
Alçar voo sem rumo, sentir suas asas
11-11-11
Ela caminha frente às estantes cerradas
Quer pagar a fiança de alguns títulos
Alçar voo sem rumo, sentir suas asas
11-11-11
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Prefixo (51)
Eles disseram que as coisas iriam mudar
Eu refleti, porque não acreditar?
Virei minha ampulheta
Pensei que era um cara livre
Até tentar uma missão impossível:
Cancelar a linha do telefone celular
10-11-11
Eu refleti, porque não acreditar?
Virei minha ampulheta
Pensei que era um cara livre
Até tentar uma missão impossível:
Cancelar a linha do telefone celular
10-11-11
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Ousar(se)
Que se abram as janelas
Pra observar o novo que desfila
Enquanto luz, acreditar
Abolir a estática de não sorrir
De, eternamente, adiar
Esconde uma cilada o verbo iludir(se)
24-10-11
Pra observar o novo que desfila
Enquanto luz, acreditar
Abolir a estática de não sorrir
De, eternamente, adiar
Esconde uma cilada o verbo iludir(se)
24-10-11
sábado, 22 de outubro de 2011
(Deli) cadência
Tem coração que é cuidadoso no compasso
A gente gostaria de tê-lo por perto
Parece oásis em deserto
É coração que segue a cadência das palavras bonitas
Independente do idioma, a percussão traduzida é sempre a mesma:
Delicadeza
Outro coração, outro poema
22-10-2011
A gente gostaria de tê-lo por perto
Parece oásis em deserto
É coração que segue a cadência das palavras bonitas
Independente do idioma, a percussão traduzida é sempre a mesma:
Delicadeza
Outro coração, outro poema
22-10-2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Mãos da primavera
Do seio da névoa, um tímido piar
Depois música, letra..........música e letra
E com a luz, o sabiá
Que dia! Veste um manto de causar inveja aos demais
Os ponteiros do relógio repartem-se em pequenos flocos
Pra serem degustados lentamente, como sorvete
20-10-11
Depois música, letra..........música e letra
E com a luz, o sabiá
Que dia! Veste um manto de causar inveja aos demais
Os ponteiros do relógio repartem-se em pequenos flocos
Pra serem degustados lentamente, como sorvete
20-10-11
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Aprendiz
O Blues é professor
Tudo o que vem, um dia se vai
Quem escuta é aprendiz
Quando a mulher quer, envia sinais
Chama, dá a entender com arte, despede-se
A letra dele é quem diz
19-10-11
Tudo o que vem, um dia se vai
Quem escuta é aprendiz
Quando a mulher quer, envia sinais
Chama, dá a entender com arte, despede-se
A letra dele é quem diz
19-10-11
domingo, 16 de outubro de 2011
Pretinha
Pra combinar com a chuva
Ela veste pretinha
Na cinza manhã
Sua pele namora o jeito do dia
Que nela vê
A mais fina uva
16-10-2011
Ela veste pretinha
Na cinza manhã
Sua pele namora o jeito do dia
Que nela vê
A mais fina uva
16-10-2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Palcos móveis
Onde está o chão...
Onde está?
Sob os pés da cantora que flutua?
Dentro da gente...
Na palavra não pronunciada?
Nos sonhos inatingíveis...
Onde está o antídoto ?
Dentro da gente estará
O que resta de céu...
13-10-11
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Dos lubrificantes para os olhos
Oportuno fiapo de linha branca, instalou-se na preta e longa meia
Curso de rio, desenhado pelo dedo indicador com nascente no entre coxas
Que tipo de fêmea é essa...
12-10-11
Curso de rio, desenhado pelo dedo indicador com nascente no entre coxas
Que tipo de fêmea é essa...
12-10-11
sábado, 8 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Die Engels
Levitam.............................sie erheben sich
Falam de cinema.....................reden über Kino
Soam feito música seus nomes........ihre Namen klingen als ob Musik wären
Tem mais encantos que as sereias...... bezaubernder als Sirenen
Embelezam o mar da Bahia................schmücken Bahia's Küste
Anjos da guarda das baleias.............. Schützengels Der Walfische
07-10-11
Falam de cinema.....................reden über Kino
Soam feito música seus nomes........ihre Namen klingen als ob Musik wären
Tem mais encantos que as sereias...... bezaubernder als Sirenen
Embelezam o mar da Bahia................schmücken Bahia's Küste
Anjos da guarda das baleias.............. Schützengels Der Walfische
07-10-11
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O bar do Aldo
O bar do Aldo é exclusivamente fechado
Não por selecionar a clientela, mas por tratar-se de um ambiente sem janelas
Na popa, trabalham duas hélices
São as escravas da churrasqueira
Na cozinha tem sopão
E
Um caderno pra receber poesia, do outro lado do balcão
Na proa, rola carteado
A tripulação escapa pela frente, quando o mar fica agitado
Sobra lá dentro o Aldo, faceiro ao timão pendurado
03-10-11
Não por selecionar a clientela, mas por tratar-se de um ambiente sem janelas
Na popa, trabalham duas hélices
São as escravas da churrasqueira
Na cozinha tem sopão
E
Um caderno pra receber poesia, do outro lado do balcão
Na proa, rola carteado
A tripulação escapa pela frente, quando o mar fica agitado
Sobra lá dentro o Aldo, faceiro ao timão pendurado
03-10-11
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Inumanos
Tem dias, a gente desperta desperta velho
Tem dias, florescemos adolescentes
Noutros, adormecemos feito crianças
Há aqueles, nem parece que somos gente
28-09-11
Tem dias, florescemos adolescentes
Noutros, adormecemos feito crianças
Há aqueles, nem parece que somos gente
28-09-11
domingo, 25 de setembro de 2011
Observações durante uma profícua caminhada
Apartamentos que custam em média dois milhões de dólares
Quem pode, troca o ferro pelo vidro espesso e temperado ao cercar o jardim
Babás uniformizadas passeiam
Mulher, 26 anos, embriagada, oito e quinze da manhã, adormece ao volante de carro importado, bate em outro estacionado(perda total) e foge
Alheios, pássaros saúdam a nova estação
25-09-11
Quem pode, troca o ferro pelo vidro espesso e temperado ao cercar o jardim
Babás uniformizadas passeiam
Mulher, 26 anos, embriagada, oito e quinze da manhã, adormece ao volante de carro importado, bate em outro estacionado(perda total) e foge
Alheios, pássaros saúdam a nova estação
25-09-11
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Som repetido
Às vêzes, dentro da gente habita um carrasco
De tudo que se faça, nada parece ser bom
Letras aprontam homéricos fiascos
Dias de melodias fora de tom
O coração é como aquela solitária canoa
Teimando contra a correnteza do rio
Nas margens, a voz da mata ecoa
Rema! Rema!, este é o teu desafio
23-09-11
De tudo que se faça, nada parece ser bom
Letras aprontam homéricos fiascos
Dias de melodias fora de tom
O coração é como aquela solitária canoa
Teimando contra a correnteza do rio
Nas margens, a voz da mata ecoa
Rema! Rema!, este é o teu desafio
23-09-11
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Sunshine's Blues
Well, you say I'm your cure
I'm leaving you, baby
Won't be back no more
It's almost springtime
I have my way to do
Can't you see?
I'm like a dark cloud over you
Everyone has sorrows
Our hearts aren't made of steel
I wish us a better day tomorrow
A slow blues will come to dry our tears
21-09-11
I'm leaving you, baby
Won't be back no more
It's almost springtime
I have my way to do
Can't you see?
I'm like a dark cloud over you
Everyone has sorrows
Our hearts aren't made of steel
I wish us a better day tomorrow
A slow blues will come to dry our tears
21-09-11
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Grades
Antes da pólvora
Queima o pavio
O tempo almoça
E janta o desafio
Não figurava na sulista enciclopédia
Dizia-se:
"É coisa de São Paulo e Rio de Janeiro"!
Cerca seu medo a classe média
Enquanto ganha o pão o serralheiro
16-09-2011
Queima o pavio
O tempo almoça
E janta o desafio
Não figurava na sulista enciclopédia
Dizia-se:
"É coisa de São Paulo e Rio de Janeiro"!
Cerca seu medo a classe média
Enquanto ganha o pão o serralheiro
16-09-2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Ledo engano
"Sou poeta"!
Foi como o som de um tiro disparado à queima-roupa
Como se, esse "ser" o poder mantivesse
De reter a chave da felicidade
13-09-11
Foi como o som de um tiro disparado à queima-roupa
Como se, esse "ser" o poder mantivesse
De reter a chave da felicidade
13-09-11
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Vista da proa
Ela larga as panelas
Vai pra janela
Solta as amarras
Segue a escola, norte a sul
Vai descalça
Remexer sonhos na areia
Samba a pulsar nas veias
No corpo o calor da cachaça
Ela é juventude, banhada em azul
09-09-11
Vai pra janela
Solta as amarras
Segue a escola, norte a sul
Vai descalça
Remexer sonhos na areia
Samba a pulsar nas veias
No corpo o calor da cachaça
Ela é juventude, banhada em azul
09-09-11
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Vista da popa
Samba a escola, eternamente
Chama a voz do verão
Há tempos zarpou o barco
No cais, ainda ressoam as despedidas
Mãos em movimento de adeus
Crianças, que seguirão espelhos
Descobridores futuros e piratas de além quebra-mar
08-09-11
Chama a voz do verão
Há tempos zarpou o barco
No cais, ainda ressoam as despedidas
Mãos em movimento de adeus
Crianças, que seguirão espelhos
Descobridores futuros e piratas de além quebra-mar
08-09-11
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Visitas
As horas vieram me dizer
Que estão, um pouco, agoniadas
Deve ser
Por causa da anunciada tempestade
Da sala vem um estranho burburinho
Seres alados habitam a chaminé
Meu café necessita imediata atenção
Da mesma forma, o canarinho
Ele voa pela casa
Tento apanhá-lo, ele é ágil
Graças ao encontro dos rodapés
Na terceira tentativa, tenho sucesso
Com o cotovelo, faço correr a janela
Estendo os braços para a liberdade
05-09-2011
Que estão, um pouco, agoniadas
Deve ser
Por causa da anunciada tempestade
Da sala vem um estranho burburinho
Seres alados habitam a chaminé
Meu café necessita imediata atenção
Da mesma forma, o canarinho
Ele voa pela casa
Tento apanhá-lo, ele é ágil
Graças ao encontro dos rodapés
Na terceira tentativa, tenho sucesso
Com o cotovelo, faço correr a janela
Estendo os braços para a liberdade
05-09-2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Scena cinque (Colosseu)
Convidativo, veste-se de verde o semáforo pra você--pedestre--
Em cima da faixa de segurança, você tenta...
02-09-2011
Em cima da faixa de segurança, você tenta...
02-09-2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Pesopotência
No portão do prédio, dou de cara com um sabiá mais gordo do que eu.
Vem dele o canto noturno, quando confunde o brilho das luminárias com o sol.
Exibe no peito a cor das laranjas de época, suponho ser a mesma da felicidade.
Pelo tamanho da minhoca, que no seu bico se debate, concluo que deva ter uma família numerosa, ou o cantarolar da madrugada abre o apetite, isto explicaria seu sobrepeso.
Sigo ladeira acima, penosamente, com meu insignificante coração um ponto zero.
Eu gostaria de saber, como ele consegue alçar vôo, rechonchudo como é...
23-08-11
Vem dele o canto noturno, quando confunde o brilho das luminárias com o sol.
Exibe no peito a cor das laranjas de época, suponho ser a mesma da felicidade.
Pelo tamanho da minhoca, que no seu bico se debate, concluo que deva ter uma família numerosa, ou o cantarolar da madrugada abre o apetite, isto explicaria seu sobrepeso.
Sigo ladeira acima, penosamente, com meu insignificante coração um ponto zero.
Eu gostaria de saber, como ele consegue alçar vôo, rechonchudo como é...
23-08-11
domingo, 21 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Samba das casas separadas
Em algum lugar distante
Você sofre com a TPM
Não se sabe neste instante
Se o barco está sem leme
Meus porres, minhas solidões
Angústias e prisões
Você, mulher
Haveria de administrar?
Não, eu vou para o alto mar e vou sozinho
Pra que estragar sua flor
Com o ferrão do meu espinho
16-08-11
Você sofre com a TPM
Não se sabe neste instante
Se o barco está sem leme
Meus porres, minhas solidões
Angústias e prisões
Você, mulher
Haveria de administrar?
Não, eu vou para o alto mar e vou sozinho
Pra que estragar sua flor
Com o ferrão do meu espinho
16-08-11
terça-feira, 9 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Retomada
Secam as lágrimas, não a tristeza
A tristeza é um rio amplo e silencioso
Questiono o que não é para ser
Doem duas dores: uma em carne viva, outra cicatriz antiga
Mansas, as páginas consideram
Necessária será a continuidade da leitura
A qualquer momento, se cessar o latejo, amainar-se-á a perda
Será encontro de rio e mar, quando eu voltar pra mim
03-08-11
A tristeza é um rio amplo e silencioso
Questiono o que não é para ser
Doem duas dores: uma em carne viva, outra cicatriz antiga
Mansas, as páginas consideram
Necessária será a continuidade da leitura
A qualquer momento, se cessar o latejo, amainar-se-á a perda
Será encontro de rio e mar, quando eu voltar pra mim
03-08-11
sábado, 30 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Quatro mãos
Encurta a distância,
Uma leve carga agrega-se ao exercício aeróbico.
Incontáveis são os desenhos no caminho de casa até o mercado.
Certas pedras agrupam-se,
Parece que buscam arrimo entre arestas irregulares.
Servem de pano de fundo para um cenário revirado.
Junto ao humo, jovens folhas e frágeis galhos sucumbem à tempestade;
Rendem-se ao inverno.
Para os pássaros, o cardápio no solo é promissor.
Quem cozinha é a chuva, quem serve é o vento.
São dois artistas afeitos a encontros noturnos que pintam suas orgias a quatro mãos.
21-07-2011
............................
Fotografia, jlcalliari
Uma leve carga agrega-se ao exercício aeróbico.
Incontáveis são os desenhos no caminho de casa até o mercado.
Certas pedras agrupam-se,
Parece que buscam arrimo entre arestas irregulares.
Servem de pano de fundo para um cenário revirado.
Junto ao humo, jovens folhas e frágeis galhos sucumbem à tempestade;
Rendem-se ao inverno.
Para os pássaros, o cardápio no solo é promissor.
Quem cozinha é a chuva, quem serve é o vento.
São dois artistas afeitos a encontros noturnos que pintam suas orgias a quatro mãos.
21-07-2011
............................
Fotografia, jlcalliari
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Na porta do firmamento
Não é nada fácil
Admitir que um sanfoneiro
Se encontra na "capa da gaita"
18-07-2011
Admitir que um sanfoneiro
Se encontra na "capa da gaita"
18-07-2011
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Norte
I
Os ratos, no centro histórico de Gênova,
Esgueiram-se pelas estreitas ruelas
Caminham sobre um tapete de seringas usadas
Tem uma lágrima suspensa no canto do olho
II
Sob o assoalho dos Pubs
Eles esboçam um sorriso quase humano
III
Nem tudo está perdido, se despencar uma gota de cerveja
E sobrarem restos nos pratos dos turistas
IV
Os ratos do cais, em Gênova
Almejam partir do porto de Los Palos
Atrás das caravelas de Colombo
V
São ratos, aos tombos afeitos
Que não encontram um Norte em terra firme
VI
Mas navegam
Lendo as estrelas
15-07-2011
Os ratos, no centro histórico de Gênova,
Esgueiram-se pelas estreitas ruelas
Caminham sobre um tapete de seringas usadas
Tem uma lágrima suspensa no canto do olho
II
Sob o assoalho dos Pubs
Eles esboçam um sorriso quase humano
III
Nem tudo está perdido, se despencar uma gota de cerveja
E sobrarem restos nos pratos dos turistas
IV
Os ratos do cais, em Gênova
Almejam partir do porto de Los Palos
Atrás das caravelas de Colombo
V
São ratos, aos tombos afeitos
Que não encontram um Norte em terra firme
VI
Mas navegam
Lendo as estrelas
15-07-2011
domingo, 10 de julho de 2011
Plenitude
Vivia junto ao escuro abismo das almas
Outros ventos devolveram-lhe à claridade
Jovens vozes quebram nas pedras, agora
Enquanto as espumas deitam-se nas areias
Elas trazem as mornas lufadas, águas cristalinas
Um novo mar
Repleto de adereços, que a chamam
Para que se refaça
Em outra latitude
10-07-2011
Outros ventos devolveram-lhe à claridade
Jovens vozes quebram nas pedras, agora
Enquanto as espumas deitam-se nas areias
Elas trazem as mornas lufadas, águas cristalinas
Um novo mar
Repleto de adereços, que a chamam
Para que se refaça
Em outra latitude
10-07-2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Antes da curva
Em frente ao cinema, trocávamos revistas em quadrinhos.
A EBAL(Editora Brasil America) detinha os direitos das mais cobiçadas: Superman, Batman,Zorro, Os Sobrinhos do Capitão, Tarzan.
Mandrake, Cavaleiro Negro eram da Rio Gráfica Editora e, se não me engano, O Fantasma também.
Em cartaz, quase sempre um Bang-Bang. Vilão, chamávamos de bandido, herói de mocinho.
Quanto aos doces, eu os vendia no armazém frente à praça.
Da "bala" de mel, eu não gostava.
A compensação vinha através dos "cubos" de pasta de amendoim(Diziolis), dos pirulitos, tijolinhos de banana e das azedinhas. Chocolate pertencia às especiarias.
O gosto açucarado da "bala" de goma, igualzinha a essa que excursiona pelos meus dentes, revive em mim os beijos na tela das matinês de domingo, enquanto meus olhos despertam para a placa de sinalização:
"Curva Acentuada à Direita" !!
03-07-11
A EBAL(Editora Brasil America) detinha os direitos das mais cobiçadas: Superman, Batman,Zorro, Os Sobrinhos do Capitão, Tarzan.
Mandrake, Cavaleiro Negro eram da Rio Gráfica Editora e, se não me engano, O Fantasma também.
Em cartaz, quase sempre um Bang-Bang. Vilão, chamávamos de bandido, herói de mocinho.
Quanto aos doces, eu os vendia no armazém frente à praça.
Da "bala" de mel, eu não gostava.
A compensação vinha através dos "cubos" de pasta de amendoim(Diziolis), dos pirulitos, tijolinhos de banana e das azedinhas. Chocolate pertencia às especiarias.
O gosto açucarado da "bala" de goma, igualzinha a essa que excursiona pelos meus dentes, revive em mim os beijos na tela das matinês de domingo, enquanto meus olhos despertam para a placa de sinalização:
"Curva Acentuada à Direita" !!
03-07-11
sábado, 2 de julho de 2011
O estranho
Deve ter aulas particulares com o pica-pau
Seu longo bico "varre" o tronco da velha nogueira totalmente nua
É da cor do barro, mas não é João
Pra mim, o ar gelado é uma gaiola
Pra ele, uma folgança
02-07-11
Seu longo bico "varre" o tronco da velha nogueira totalmente nua
É da cor do barro, mas não é João
Pra mim, o ar gelado é uma gaiola
Pra ele, uma folgança
02-07-11
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Santo forte
Quando fez o pedido pra Santo Antonio
Dois desejos ela tinha
Queria casar com outra(o)
Para ser amada, amante minha
29-06-11
Dois desejos ela tinha
Queria casar com outra(o)
Para ser amada, amante minha
29-06-11
terça-feira, 28 de junho de 2011
Imagem
Minha andança só faz sentido
Sobre o papel em branco
Meu espelho, meu confronto
Arco e flecha do cupido
28-06-11
Sobre o papel em branco
Meu espelho, meu confronto
Arco e flecha do cupido
28-06-11
sábado, 25 de junho de 2011
Poema imaturo
A enganosa nitidez da maturidade convive com a inveja
E
Morre na solidão do ciúme
25-06-11
E
Morre na solidão do ciúme
25-06-11
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Fétiche
Quando chegar agosto, apareça no bar
De meias compridas, vá ao toilette
...Caminhe devagar...
Retorne com um sorriso no ar, uma alegria contida
Mais nada, sob o vestido solto
24-06-11
De meias compridas, vá ao toilette
...Caminhe devagar...
Retorne com um sorriso no ar, uma alegria contida
Mais nada, sob o vestido solto
24-06-11
quinta-feira, 23 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Signature's Blues
Her baby is gone
She's alone
She's dishonest
It's not her faul
Doesn't come from the cradle
She's dishonest
The brewing house loses seldom one's way
When the beer gets a label
21-06-11
She's alone
She's dishonest
It's not her faul
Doesn't come from the cradle
She's dishonest
The brewing house loses seldom one's way
When the beer gets a label
21-06-11
domingo, 19 de junho de 2011
Verão simulado
Acordem!, fotografias nas gavetas
Facas de cozinha e guardanapos
Acordem!, panos e pratos
Mamão teimoso
Caixas de som na sala
Acorda quadro, acorda souvenir!
Despertem, cálices e copos
Camisas no varal improvisado
Acordem para os dias de "Allegro ma non troppo"
Pois agitam-se as saias no falso verão
19-06-11
Facas de cozinha e guardanapos
Acordem!, panos e pratos
Mamão teimoso
Caixas de som na sala
Acorda quadro, acorda souvenir!
Despertem, cálices e copos
Camisas no varal improvisado
Acordem para os dias de "Allegro ma non troppo"
Pois agitam-se as saias no falso verão
19-06-11
sábado, 18 de junho de 2011
Ela sabe o que ela tem
Ela é o tempo, o espaço do meu pensamento
O vento, da minha vela o alimento
Ela é guia, farol na tempestade
Droga, antídoto pra saudade
Arrepio na pele de quem sente
Tem um jeito, que de tão perfeito
Disfarça o menor defeito
Ela é a frase principal
A música no apartamento
O verbo que me conjuga
A poesia em movimento
18-06-11
O vento, da minha vela o alimento
Ela é guia, farol na tempestade
Droga, antídoto pra saudade
Arrepio na pele de quem sente
Tem um jeito, que de tão perfeito
Disfarça o menor defeito
Ela é a frase principal
A música no apartamento
O verbo que me conjuga
A poesia em movimento
18-06-11
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ticket só de ida
Rola na cama a noite inteira, embrenha-se por ruelas, vales, parreirais, rios de leitos basálticos
Doma mares bravios
Coisa mesmo sem sentido, sente saudade nem sabe de que
Muito mal humorado, cruza por Barcelona
Abusado, reclama da carona
Dores e dores calcanhares, toma o rumo da Dinamarca
No convés do navio, apanha gaivotas no vôo com a cara contra o frio
O sol mal boceja, escapa pela frestinha da porta
Um senhor muito agitado, este poema que não volta
17-06-2011
Doma mares bravios
Coisa mesmo sem sentido, sente saudade nem sabe de que
Muito mal humorado, cruza por Barcelona
Abusado, reclama da carona
Dores e dores calcanhares, toma o rumo da Dinamarca
No convés do navio, apanha gaivotas no vôo com a cara contra o frio
O sol mal boceja, escapa pela frestinha da porta
Um senhor muito agitado, este poema que não volta
17-06-2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Contenda
"Está desobstruindo o nariz"?. Pergunta a enfermeira na hora da nebulização.
"Rahã- rhã", vem como resposta.
Tomou conta de mim a mesma alegria que me invade, quando topo com versos distintos.
Haveria novos rounds, mas este já estava ganho.
16-06-2011
"Rahã- rhã", vem como resposta.
Tomou conta de mim a mesma alegria que me invade, quando topo com versos distintos.
Haveria novos rounds, mas este já estava ganho.
16-06-2011
domingo, 12 de junho de 2011
Sol em Amsterdam
Na ausência, lamentaram as árvores do bairro
Canetas permaneceram esquecidas nos estojos
Agora, elas bebem dos tinteiros
Enfeitam-se as calçadas
Tapetes multicores revestem o basalto
Parece que pintores aprontam seus pincéis
Cada barco será um bar
Acolá uma banda toca
Em troca de um cachê decente
Eu espero...
12-06-2011
Canetas permaneceram esquecidas nos estojos
Agora, elas bebem dos tinteiros
Enfeitam-se as calçadas
Tapetes multicores revestem o basalto
Parece que pintores aprontam seus pincéis
Cada barco será um bar
Acolá uma banda toca
Em troca de um cachê decente
Eu espero...
12-06-2011
sábado, 11 de junho de 2011
Rosa branca
Em (turvo) amarelo
Testemunha o lucivelo:
Anelante,
Ela me acolhe entre suas pétalas
Expande-se, se entrega
............................
Confia
11-06-11
Testemunha o lucivelo:
Anelante,
Ela me acolhe entre suas pétalas
Expande-se, se entrega
............................
Confia
11-06-11
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Bom e estibordo
Afortunado
Navega meu barco tuas ondas maduras
Noites de insônia, mar de aventuras
09-06-11
Navega meu barco tuas ondas maduras
Noites de insônia, mar de aventuras
09-06-11
terça-feira, 7 de junho de 2011
Dos pontos de vista
Você diz
Que eu uso a poesia pra seduzir
Escondo-me atrás dela
Haverá outra maneira de eu não me dividir?
Se toda vez que ela chega
Meu peito é dor que não é dor
Quarto apertado sem janela
07-06-11
Que eu uso a poesia pra seduzir
Escondo-me atrás dela
Haverá outra maneira de eu não me dividir?
Se toda vez que ela chega
Meu peito é dor que não é dor
Quarto apertado sem janela
07-06-11
sábado, 4 de junho de 2011
Engenho poético
Enquanto o vestido dela dança
Bebo vinho
Como em sonho de criança
Torno-me cúmplice do vento
Ela traz a poesia que se perdeu pelo caminho
Estímulo para meu alento
04-06-2011
Fotografia, junho de 2015
Bebo vinho
Como em sonho de criança
Torno-me cúmplice do vento
Ela traz a poesia que se perdeu pelo caminho
Estímulo para meu alento
04-06-2011
Fotografia, junho de 2015
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Rendição
O vislumbrar colorido é breve
Os pinheiros serão mais negros com a neve
Não se apresse!
Embora as gralhas já não palrem
O outono amarelece, inunda os campos de beleza
As folhas deitam-se sobre os rios
Mesclam-se aos dedos das sombras
Parece que a tristeza capitula à preciosidade do silêncio
01-06-11
Os pinheiros serão mais negros com a neve
Não se apresse!
Embora as gralhas já não palrem
O outono amarelece, inunda os campos de beleza
As folhas deitam-se sobre os rios
Mesclam-se aos dedos das sombras
Parece que a tristeza capitula à preciosidade do silêncio
01-06-11
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Ressaca sem fim
Arrancar o poema da parede
Rasgá-lo em dois
Separar
Negros de brancos
Queimar livros
Então, o "Depois"
30-05-11
Rasgá-lo em dois
Separar
Negros de brancos
Queimar livros
Então, o "Depois"
30-05-11
sábado, 28 de maio de 2011
Jardim de inverno
Sua mão tocou a minha -- sem querer ? -- sobre as teclas do piano
Meu sapato saiu do pé esquerdo
Esta noite
Será nosso o enredo
28-05-11
Meu sapato saiu do pé esquerdo
Esta noite
Será nosso o enredo
28-05-11
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Dos novos amores
Coloca-se a lâmina de barbear sob a torneira na água corrente gelada.
As moléculas do aço se contraem. Ela fica afiadíssima.
Passa a acariciar a pele como se os pêlos não fossem obstáculos a serem transpostos.
Assim é o novo amor
27-05-2011
Assim é o novo amor
27-05-2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Abajur
Reina no ambiente a lareira
Muito mais soberana que a calma
Ambas mesclam-se ao sofá
Encontram gestos, namoram palavras
Tudo que é supérfluo deságua na (des)harmonia
Enquanto o lume acaricia a pantalha...
26-05-2011, 31-05-2013
Muito mais soberana que a calma
Ambas mesclam-se ao sofá
Encontram gestos, namoram palavras
Tudo que é supérfluo deságua na (des)harmonia
Enquanto o lume acaricia a pantalha...
26-05-2011, 31-05-2013
quarta-feira, 25 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Descalços
Certos poemas caminham sobre o fio da navalha
Brincam com as dores
De quem os recebe
De quem os concebe
Arraigados jogadores
24-05-11
Brincam com as dores
De quem os recebe
De quem os concebe
Arraigados jogadores
24-05-11
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Santa Bela Catarina
Que falta faz
A praia dos Inglêses
Tão limpa como era
Mata-fome
As Galés e a ilha do Arvoredo
Que falta faz Ibiraquera !
Cavaquinho
Violão e o Adami
Velha Guarda da Portela
Carnaval
Maria Salete, sua família
A Lisete
As serestas
No acampamento do Calhau
O mar dava "bom dia"
Quando a bateria ia se banhar
A gente nem dormia
Pro sonho não acabar
Fotografia, jlcalliari
Costeira da Armação
23-05-2011
A praia dos Inglêses
Tão limpa como era
Mata-fome
As Galés e a ilha do Arvoredo
Que falta faz Ibiraquera !
Cavaquinho
Violão e o Adami
Velha Guarda da Portela
Carnaval
Maria Salete, sua família
A Lisete
As serestas
No acampamento do Calhau
O mar dava "bom dia"
Quando a bateria ia se banhar
A gente nem dormia
Pro sonho não acabar
Fotografia, jlcalliari
Costeira da Armação
23-05-2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Percussão
No brotar da lágrima
O coração
Avesso aos Porquês
Bate não, bate sim
E
Cala-se, por fim
19-05-2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
King's Place
"Let me show you", sings The Legend
His guitar sounds like hell
Well, He doesn't need to show us anything
The Living Proof was born
Where the blues begins
15-05-11...... for Buddy Guy
His guitar sounds like hell
Well, He doesn't need to show us anything
The Living Proof was born
Where the blues begins
15-05-11...... for Buddy Guy
sábado, 14 de maio de 2011
Andanças
Tem gente que largou tudo
Mudou pra bem longe, tempos depois retornou
Que quer largar, novamente, mas reluta
Se conseguir, nem pensa em voltar
Tem gente que não quer
Que quer, mas nunca largou
Essa gente, no tempo ficou
14-05-11
Mudou pra bem longe, tempos depois retornou
Que quer largar, novamente, mas reluta
Se conseguir, nem pensa em voltar
Tem gente que não quer
Que quer, mas nunca largou
Essa gente, no tempo ficou
14-05-11
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Pirulito
Acorde! "Lábios carnudos", acorde!
Vem andar de bicicleta
Acorde! Meu bem, acorde!
Que os marrecos fazem troça
Pula poça, Pula poça
Clama pelo doce o menino
Lá da praia do Cassino
Venha ver a pequena aranha
Acrobata na sua teia
Venha olhar o maçarico com seu bico
Venha despertar a tatuíra
Que dorme no esconderijo de areia
13-05-11
Vem andar de bicicleta
Acorde! Meu bem, acorde!
Que os marrecos fazem troça
Pula poça, Pula poça
Clama pelo doce o menino
Lá da praia do Cassino
Venha ver a pequena aranha
Acrobata na sua teia
Venha olhar o maçarico com seu bico
Venha despertar a tatuíra
Que dorme no esconderijo de areia
13-05-11
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Espaço 3D
Desvencilhada do carretel
A melancolia borda o caminho
Percebe-se o entorno gramado, pedras coloridas,
As pequenas pontes sobre os regatos, os moinhos d'água...
Araras de primavera
O tempo torna-se desimportante
No final, uma casinha aos pés da serra
Quase esqueço
Tem chaminé
10-05-2011
A melancolia borda o caminho
Percebe-se o entorno gramado, pedras coloridas,
As pequenas pontes sobre os regatos, os moinhos d'água...
Araras de primavera
O tempo torna-se desimportante
No final, uma casinha aos pés da serra
Quase esqueço
Tem chaminé
10-05-2011
domingo, 8 de maio de 2011
La Bellucci
No outono-inverno
Veste-se o céu de cinza lamento
Pingentes de chuva querem percorrer seus cabelos
Inertes folhas deitam no cimento
Sabiás na primavera
Habitam galhos lindeiros
Verde musgo
É o tom do despertar no seu espelho
No verão
Pardais indiscretos pernoitam no abacateiro
À espreita na janela
Almejam ser seu travesseiro
08-05-2011
Veste-se o céu de cinza lamento
Pingentes de chuva querem percorrer seus cabelos
Inertes folhas deitam no cimento
Sabiás na primavera
Habitam galhos lindeiros
Verde musgo
É o tom do despertar no seu espelho
No verão
Pardais indiscretos pernoitam no abacateiro
À espreita na janela
Almejam ser seu travesseiro
08-05-2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Tintas
Acanhado
O sol achega-se à janela
Meus olhos bebem verde, terra e azul
Xaxim, quem te pintou assim?
Cortina, véu
Me ensina a ficar suspenso no céu
Um violino repousa sobre um tapete amarelo
O orvalho pensa ter encontrado seu destino
Abraço-me ao plátano, o instrumento valsa
Enciuma-se o poema
Quem resiste a um tucano alvorecer...
05-05-2011
O sol achega-se à janela
Meus olhos bebem verde, terra e azul
Xaxim, quem te pintou assim?
Cortina, véu
Me ensina a ficar suspenso no céu
Um violino repousa sobre um tapete amarelo
O orvalho pensa ter encontrado seu destino
Abraço-me ao plátano, o instrumento valsa
Enciuma-se o poema
Quem resiste a um tucano alvorecer...
05-05-2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
R(V)azão
Banho morno, poros faciais dilatados, lâmina na pele
Pia, barba, água, peace in the world e........o ralo
04-05-11
Pia, barba, água, peace in the world e........o ralo
04-05-11
terça-feira, 3 de maio de 2011
Luvas
A transição, dona do silêncio que implora
Esquece das melodias do verão
Saboreia a ausência dos pássaros, afasta a fuligem das horas
Parece que busca o inverno com as mãos
03-05-11
Esquece das melodias do verão
Saboreia a ausência dos pássaros, afasta a fuligem das horas
Parece que busca o inverno com as mãos
03-05-11
segunda-feira, 2 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
New York, S.Paulo, Aracaju, München, Firenze, Uberaba, Ibiza...
Sem fome alguma,
Alguém chama pizza Delivery pra ter com quem conversar
01-05-11
Alguém chama pizza Delivery pra ter com quem conversar
01-05-11
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
O mar e a mulher
O fundo do mar surpreende
Como a beleza da mulher
Também vaidoso
Quando claro, convida, se enfeita
Se opaco, esconde
Rejeita
Ambos gêmeos
Guardam profunda intimidade
O mar pelo carisma
A mulher prima pela liberdade
O mar permite a descoberta
Mas tem uma linha de alerta
Ele traz peixes, Ela gera filhos
A lua, as marés, os ventos
São trilhos
Netuno diz
Que ao vento o mar obedece
O vento muda
O mar permanece
Segredos do mar são segredos de mulher
Ele mostra, se quiser
Ela conta pra quem quer
Igualmente amados, benditos complicados
O mar por ser mar
A mulher por ser mulher
24-04-2011
Como a beleza da mulher
Também vaidoso
Quando claro, convida, se enfeita
Se opaco, esconde
Rejeita
Ambos gêmeos
Guardam profunda intimidade
O mar pelo carisma
A mulher prima pela liberdade
O mar permite a descoberta
Mas tem uma linha de alerta
Ele traz peixes, Ela gera filhos
A lua, as marés, os ventos
São trilhos
Netuno diz
Que ao vento o mar obedece
O vento muda
O mar permanece
Segredos do mar são segredos de mulher
Ele mostra, se quiser
Ela conta pra quem quer
Igualmente amados, benditos complicados
O mar por ser mar
A mulher por ser mulher
24-04-2011
sábado, 23 de abril de 2011
Prescrição
Esbalde-se, de quando em vez
Com um(a) super cafajeste
Ele(a) será seu(sua) confidente
Para equilibrar a auto-estima
Faça bom uso, molde-o(a) do seu jeito
Até livrar-se do tédio
Ao terminar o tratamento
Jogue no lixo o remédio
23-04-2011
Com um(a) super cafajeste
Ele(a) será seu(sua) confidente
Para equilibrar a auto-estima
Faça bom uso, molde-o(a) do seu jeito
Até livrar-se do tédio
Ao terminar o tratamento
Jogue no lixo o remédio
23-04-2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Tic-Tac
As bobagens
A gente as diz e escuta para suportar as estocadas dos ponteiros dos segundos
20-04-2011
A gente as diz e escuta para suportar as estocadas dos ponteiros dos segundos
20-04-2011
Cavaquinho
Senhora Alegria, como vai ser agora
Passa da hora, a madrugada precisa ir embora
E a melancolia teima em voltar
20-04-11
Passa da hora, a madrugada precisa ir embora
E a melancolia teima em voltar
20-04-11
Lastros
Jogue-os ao vento
Afinal, o que é que tem?
O vento é de todos
E é de ninguém
20-04-2011 e 02-05-2013
Afinal, o que é que tem?
O vento é de todos
E é de ninguém
20-04-2011 e 02-05-2013
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Antes e depois
Quando criança
A gente brinca de esconde-esconde
Até a turma se cansar
Depois, a gente cresce
Se esconde
Esquece de brincar
18-04-2011
Fotografia, jlcalliari
A gente brinca de esconde-esconde
Até a turma se cansar
Depois, a gente cresce
Se esconde
Esquece de brincar
18-04-2011
Fotografia, jlcalliari
domingo, 17 de abril de 2011
Curta metragem
Embarquei na canoa
Escondestes os remos
Pincelei no tinteiro
A cartolina era tua
Eu abri o viveiro
Lacrastes a porta
Plantei uma árvore
Nem isso te importa
Saí pra boemia
Dançastes comigo
Dividi minha cama, sem querer uma dona
Mas o filme era antigo
17-04-11
Escondestes os remos
Pincelei no tinteiro
A cartolina era tua
Eu abri o viveiro
Lacrastes a porta
Plantei uma árvore
Nem isso te importa
Saí pra boemia
Dançastes comigo
Dividi minha cama, sem querer uma dona
Mas o filme era antigo
17-04-11
Nevoeiro com chuva e........Puccini
O bolo(chocolate/baunilha) olha no fundo dos meus olhos
Eu disparo:
"Decifra-me, ou te devoro!"
17-04-11
Eu disparo:
"Decifra-me, ou te devoro!"
17-04-11
sábado, 16 de abril de 2011
Quadro de rua
Vila MadalenAmsterdam, seis horas da manhã
O fato(anterior à meia-noite) envelheceu
Quem beija seus lábios incendeia
Agora, o som "Bomba Estéreo" colombiano
Miles Davis(no céu ou no inferno) jamais ao novo desatento
Os padeiros dormem, a banda acordes
"Ronda Noturna, século XXI", pinceladas de Rembrandt
16-04-11
O fato(anterior à meia-noite) envelheceu
Quem beija seus lábios incendeia
Agora, o som "Bomba Estéreo" colombiano
Miles Davis(no céu ou no inferno) jamais ao novo desatento
Os padeiros dormem, a banda acordes
"Ronda Noturna, século XXI", pinceladas de Rembrandt
16-04-11
Vodoo
Ela alfineta o boneco, o quarteirão estremece
"Bom dia, boa tarde e boa noite!", mútuas saudações
Breves diálogos sobre livros
Até hoje, não sei se ela me poupa...
16-04-11
"Bom dia, boa tarde e boa noite!", mútuas saudações
Breves diálogos sobre livros
Até hoje, não sei se ela me poupa...
16-04-11
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Águas limpas
Serão negras pérolas, serão olhos
A enciumar as marcassitas...
Sábia guia dos labirintos
Quero a luz dos teus poetas
Alquimia, palavras certas
Sorver lágrimas de absinto
Vou pedir à Iemanjá
Que me traga uma sereia
Com seu canto e um colar
Pra te enfeitiçar na lua cheia
15-04-2011
**Pérolas negras desenvolvem-se em águas extremamente limpas.
A enciumar as marcassitas...
Sábia guia dos labirintos
Quero a luz dos teus poetas
Alquimia, palavras certas
Sorver lágrimas de absinto
Vou pedir à Iemanjá
Que me traga uma sereia
Com seu canto e um colar
Pra te enfeitiçar na lua cheia
15-04-2011
**Pérolas negras desenvolvem-se em águas extremamente limpas.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Rap dos canteiros
Diz aí, o que agita você
Van Gogh sem a orelha
Bolsa de grife
As coxas da mulata
Se você escala ou surfa
Se não é um destilado
A letra de um bom samba
Um sonho melecado
O seu novo catamarã
Pode ser um carro
Um loteamento fechado
Uma nova marca de cigarro
Diz aí, o que mexe com você
A alegria de uma creche
A agonia de um outsider
Uma ceva bem gelada
Se não é heroína
Na colher ou na TV
Diz aí, quem é você
Com o que que você se ocupa
Qual sua marca de chiclete
Um langerie que te acolha
Uma cachaça de rolha
Barba de quarenta e oito horas
Suas(eus) amigas(os) do minuto
O próximo inimigo
A final do campeonato
Como "aplicar" o seu elástico, pra tocar a vida em frente
A sua reciclagem de plástico
Apesar de ser um produto
De um próximo projeto
Você vai ser cremado(a)
Ou vai virar adubo
E tudo vai recomeçar
A partir de um dejeto
11-04-11
Van Gogh sem a orelha
Bolsa de grife
As coxas da mulata
Se você escala ou surfa
Se não é um destilado
A letra de um bom samba
Um sonho melecado
O seu novo catamarã
Pode ser um carro
Um loteamento fechado
Uma nova marca de cigarro
Diz aí, o que mexe com você
A alegria de uma creche
A agonia de um outsider
Uma ceva bem gelada
Se não é heroína
Na colher ou na TV
Diz aí, quem é você
Com o que que você se ocupa
Qual sua marca de chiclete
Um langerie que te acolha
Uma cachaça de rolha
Barba de quarenta e oito horas
Suas(eus) amigas(os) do minuto
O próximo inimigo
A final do campeonato
Como "aplicar" o seu elástico, pra tocar a vida em frente
A sua reciclagem de plástico
Apesar de ser um produto
De um próximo projeto
Você vai ser cremado(a)
Ou vai virar adubo
E tudo vai recomeçar
A partir de um dejeto
11-04-11
Segundas-feiras
Tenho coisas de menino
Vem a vontade de tomar o próximo ônibus, pra qualquer lugar
Haveria solução
Se ele não tivesse um destino
11-04-11
Vem a vontade de tomar o próximo ônibus, pra qualquer lugar
Haveria solução
Se ele não tivesse um destino
11-04-11
O sangue é o mesmo
Sou gaúcho por acaso, não vendo-me como tal.
Poderia ser catarinense, paraibano, paulista, judeu, carioca, italiano, belga, africano, amazonense, curdo, indiano...
Não tenho orgulho nem vergonha de ter nascido no meu estado.
Pertenço ao lugar que abriga gente boa, porque ruim tem em todo.
Meu pensamento viaja no passado, presente e futuro.
E minhas pernas não são de caranguejo. Nada contra o crustáceo que se move para os lados.
Eu gosto de caminhar para a frente, preferencialmente
11-04-11
Poderia ser catarinense, paraibano, paulista, judeu, carioca, italiano, belga, africano, amazonense, curdo, indiano...
Não tenho orgulho nem vergonha de ter nascido no meu estado.
Pertenço ao lugar que abriga gente boa, porque ruim tem em todo.
Meu pensamento viaja no passado, presente e futuro.
E minhas pernas não são de caranguejo. Nada contra o crustáceo que se move para os lados.
Eu gosto de caminhar para a frente, preferencialmente
11-04-11
sábado, 9 de abril de 2011
Gemetzel am Donnerstag
Wäre es besser nichts zu sagen
So furchtbar war
Wir trauen um die Kinder
Gäbe es ein Gott Ihnen nah
09-04-11
So furchtbar war
Wir trauen um die Kinder
Gäbe es ein Gott Ihnen nah
09-04-11
03:47 A.M. Phone Call
You ask me and I'm not pretending
Just don't know to whom my Hart belongs
But I know
When you dance it's like a Devil's pray
You make me rock all night long
09-04-2011
Just don't know to whom my Hart belongs
But I know
When you dance it's like a Devil's pray
You make me rock all night long
09-04-2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Stormy Thursday
I
I'm not your love, your jail
I'm just your back door man tonight
II
Falsário
De mãos dadas com a caneta
Vai às ruas
Cata manhas da mutreta
Parece que se perdeu no mundo das fantasias
Na luz, vê breu
Morcego do dia
Que quer afinal, este --imortal-- projeto
Quer viver virtual no mundo concreto?
III
Por favor, senhora:
Traga-nos duas doses(duplas) de Jack Daniel's
A dama quer um Blues no Jukebox
Acomode-se, safada minha
Mais tarde, bem mais tarde, vai rolar aqui em cima da mesa
Se quiser, lhe sirvo o Champagne
Quem sabe cerveja
08-04-2011
I'm not your love, your jail
I'm just your back door man tonight
II
Falsário
De mãos dadas com a caneta
Vai às ruas
Cata manhas da mutreta
Parece que se perdeu no mundo das fantasias
Na luz, vê breu
Morcego do dia
Que quer afinal, este --imortal-- projeto
Quer viver virtual no mundo concreto?
III
Por favor, senhora:
Traga-nos duas doses(duplas) de Jack Daniel's
A dama quer um Blues no Jukebox
Acomode-se, safada minha
Mais tarde, bem mais tarde, vai rolar aqui em cima da mesa
Se quiser, lhe sirvo o Champagne
Quem sabe cerveja
08-04-2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Madrigal
Generosa, por se deixar revelar
A poesia
Chega como flor que desabrocha de modo repentino
Insinuante, vestida pra festa
Como você
Deixa ver apenas a espinha dorsal
26-09-2011
A poesia
Chega como flor que desabrocha de modo repentino
Insinuante, vestida pra festa
Como você
Deixa ver apenas a espinha dorsal
26-09-2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Leitura
Excelente mestra é a palmeira de jardim
A muda resume-se a uma folha solitária, ligada a um caule fininho
Depois de assentada, requer muita água e calor
Em pouco tempo
A planta vai se espalhando pelo terreno.
Cresce viçosa, se regada com frequência
As folhas secas devem ser cortadas rente ao chão durante o verão
A medida que brotam as novas
Até parece que tem metabolismo de réptil, precisa de umidade pra trocar de pele
Ela é como o ser humano
Precisa se reciclar
06-04-11
A muda resume-se a uma folha solitária, ligada a um caule fininho
Depois de assentada, requer muita água e calor
Em pouco tempo
A planta vai se espalhando pelo terreno.
Cresce viçosa, se regada com frequência
As folhas secas devem ser cortadas rente ao chão durante o verão
A medida que brotam as novas
Até parece que tem metabolismo de réptil, precisa de umidade pra trocar de pele
Ela é como o ser humano
Precisa se reciclar
06-04-11
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Paraibanas
O mar mancha a praia de esmeralda
Netuno brinca de pintor
Coqueirinho nasce colorida
Primeira filha, primeiro amor
A tela permanece inacabada
A natureza agradece, intacta
Quando a moldura liberta a beleza
Para o senhor dos mares criar Tambaba
01-04-2011
Netuno brinca de pintor
Coqueirinho nasce colorida
Primeira filha, primeiro amor
A tela permanece inacabada
A natureza agradece, intacta
Quando a moldura liberta a beleza
Para o senhor dos mares criar Tambaba
01-04-2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Atemporal ( Tributo )
A cada gemido da guitarra
O pontaço de uma lança
Um tributo ao prazer
Feitiço em forma de dança
Hipnose a brotar das cordas ciganas
Blues contra preconceito sacana
28-03-11....para Albert King(1923-92)
O pontaço de uma lança
Um tributo ao prazer
Feitiço em forma de dança
Hipnose a brotar das cordas ciganas
Blues contra preconceito sacana
28-03-11....para Albert King(1923-92)
domingo, 27 de março de 2011
Gozo com mel
Pãozinho de forno à lenha, manteiga e queijo da colônia
Leite do meio da serra
Geleia de figo, aromacafé
Ma.....(Cio das Mãos).....mão.
27-03-11
Leite do meio da serra
Geleia de figo, aromacafé
Ma.....(Cio das Mãos).....mão.
27-03-11
sexta-feira, 25 de março de 2011
Velocidade da flor
Leve como a pluma
Gestos de bailarina
Aquece-se a atleta matutina
Moldada mulher
No ventre da densa neblina
Revelada a obra prima
Em carne e osso esculpida
Traspassa o ar a rosa tatuada
A correr
Mais veloz do que a vida
E do chão que ela pisa
Brotam versos de preciosa rima
Onde poetas bebem vocábulos
Como água de fonte cristalina
25-03-2011
Gestos de bailarina
Aquece-se a atleta matutina
Moldada mulher
No ventre da densa neblina
Revelada a obra prima
Em carne e osso esculpida
Traspassa o ar a rosa tatuada
A correr
Mais veloz do que a vida
E do chão que ela pisa
Brotam versos de preciosa rima
Onde poetas bebem vocábulos
Como água de fonte cristalina
25-03-2011
Das (dispensáveis) Respostas
Se,um dia, perguntarem (se poeta, eu sou)
Diga que você não sabe
Eu, também, não o sei
Quem eu sou, na verdade
Ainda não desvendei
25-03-11
Diga que você não sabe
Eu, também, não o sei
Quem eu sou, na verdade
Ainda não desvendei
25-03-11
Poemenino(a)
Quando crescer, eu quero ser Itaúba
25-03-2011
Fotografia, março de 2011
(Google)
25-03-11
25-03-2011
Fotografia, março de 2011
(Google)
25-03-11
quinta-feira, 24 de março de 2011
Dicionário
Ortodontia: Parte da odontologia que estuda as formas de corrigir as deformações congênitas ou acidentais dos dentes.
Sinônimos:Ortodontosia e "No dos outros é colírio".
24-03-11
Sinônimos:Ortodontosia e "No dos outros é colírio".
24-03-11
anständiges Brot
Um den See höre Ich die Gitarre spielen
Blues auf der Speisekarte steht
Als Nachtisch gibt es Schnee, den Ich aus dem Himmel bestelle
So reist die heitere Seele
24-03-11
Blues auf der Speisekarte steht
Als Nachtisch gibt es Schnee, den Ich aus dem Himmel bestelle
So reist die heitere Seele
24-03-11
quarta-feira, 23 de março de 2011
Pentelha
Madrugada
Três horas e dezenove minutos
Encrava a palavra na mente
Ela quer brincar
De briga de travesseiro
23-03-2011
Três horas e dezenove minutos
Encrava a palavra na mente
Ela quer brincar
De briga de travesseiro
23-03-2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Salgado e doce
Como se explicar preciso fosse
As diferenças entre salgado e doce
São mais doces os momentos com você
Pois a simplicidade é minha doceira
Ela adoça com seu sorriso
Trata o amor a sua maneira
Quando faz quitutes salgados
Usa suas lágrimas como tempero
Pra me deixar com gostinho de mar
E o sal, cheio de inveja no saleiro
Como se explicar preciso fosse
As semelhanças entre salgado e doce
22-03-2011
Fotografia, jlcalliari
As diferenças entre salgado e doce
São mais doces os momentos com você
Pois a simplicidade é minha doceira
Ela adoça com seu sorriso
Trata o amor a sua maneira
Quando faz quitutes salgados
Usa suas lágrimas como tempero
Pra me deixar com gostinho de mar
E o sal, cheio de inveja no saleiro
Como se explicar preciso fosse
As semelhanças entre salgado e doce
22-03-2011
Fotografia, jlcalliari
Minúscula cidade
Farfalhar de folhas nômades
Grilos, latidos de vira-latas
Mordidas
Da tesoura do jardineiro
Cigarras
Cujo canto não mais zizia
Pássaros sonolentos
Inação de janelas entreabertas
Por fim
Mesclado ao aroma do coar do café
O gemido da bela da tarde
22-03-2011
Fotografia, jlcalliari
Diário de bordo de um alienígena I
Mais raros
22-03-2011
Que nossas naves
São os automóveis
Nos campos de cima das serras
22-03-2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Ainda uma criança
Bem, Senhor Presidente
Tenho nas mãos, somente, uma caneta
E um papel, em branco, não reciclado
Uma queixa
Pra Vossa Excelência
Pegar menos pesado
No mundo, tem cidadão que perde pra bixo
Faz cocô na calçada
Onde ganha seu pão no lixo
Senhor, tem seus falcões de guerra
O famoso protocolo
Mãe com filho no colo
Que talvez nem pise na terra
E, lá no seu império
Nas alcovas, o sistema ensina
Como ficar mais perverso
Até a próxima chacina
Quem menos polui, fica mais pobre
Mas vamos em frente
Que o Samba é nobre
Ah! Senhor Presidente:
Se poesia fosse verdade
Eu chegaria à maior idade
21-03-11
Tenho nas mãos, somente, uma caneta
E um papel, em branco, não reciclado
Uma queixa
Pra Vossa Excelência
Pegar menos pesado
No mundo, tem cidadão que perde pra bixo
Faz cocô na calçada
Onde ganha seu pão no lixo
Senhor, tem seus falcões de guerra
O famoso protocolo
Mãe com filho no colo
Que talvez nem pise na terra
E, lá no seu império
Nas alcovas, o sistema ensina
Como ficar mais perverso
Até a próxima chacina
Quem menos polui, fica mais pobre
Mas vamos em frente
Que o Samba é nobre
Ah! Senhor Presidente:
Se poesia fosse verdade
Eu chegaria à maior idade
21-03-11
domingo, 20 de março de 2011
O baile II
A borboleta parte no trem que vai pra primavera
Segue para o lugar
De onde vem os instrumentos da jovem orquestra de canários
20-03-11
Segue para o lugar
De onde vem os instrumentos da jovem orquestra de canários
20-03-11
sábado, 19 de março de 2011
Pode ser a sua
A pessoa amada está nos parques
Cinemas teatros bares automóveis
Escadas rolantes restaurantes chiques--outros, nem tanto--
Ela habita puteiros
Saraus festas familiares
Conventos internet programas de TV
Sarjetas viadutos
Está no caminhar da vizinhança
Na face de toda gente
Na campainha do telefone que não toca
Na carta sem nome do remetente
19-03-2011
Cinemas teatros bares automóveis
Escadas rolantes restaurantes chiques--outros, nem tanto--
Ela habita puteiros
Saraus festas familiares
Conventos internet programas de TV
Sarjetas viadutos
Está no caminhar da vizinhança
Na face de toda gente
Na campainha do telefone que não toca
Na carta sem nome do remetente
19-03-2011
Spitze Vorstellung
Aus Fenster blümt
Sieht Man Gelb, Rot, Blau, Weiss und noch Grün
Verabschied sich Der Sommer
Mir ist halb so schlimm
19-03-11
Sieht Man Gelb, Rot, Blau, Weiss und noch Grün
Verabschied sich Der Sommer
Mir ist halb so schlimm
19-03-11
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Samba falcatrua
Mulher bonita
Dispensa excesso de maquiagem
A pele mostra por fora
De dentro vem a bagagem
Não sei se é o seu caso
Nem ando com desgosto nenhum
Aprendi em roda de samba
Melhor só que com 171
Por isso lhe olho de quina
Tenho pêlo de gato escaldado
Melhor bancar o indiferente
Que sambar de sapato trocado
15-03-11
Dispensa excesso de maquiagem
A pele mostra por fora
De dentro vem a bagagem
Não sei se é o seu caso
Nem ando com desgosto nenhum
Aprendi em roda de samba
Melhor só que com 171
Por isso lhe olho de quina
Tenho pêlo de gato escaldado
Melhor bancar o indiferente
Que sambar de sapato trocado
15-03-11
Poema extraviado
Como um país sem governo
Como o sapato da Cinderela
Como um ricaço carente
Como musa sem poeta
Como bebê na lixeira
Como poeta sem musa
Com um mendigo
Como uma lágrima falsa
15-03-2011
Como o sapato da Cinderela
Como um ricaço carente
Como musa sem poeta
Como bebê na lixeira
Como poeta sem musa
Com um mendigo
Como uma lágrima falsa
15-03-2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ambrosia
Além de imortais, os Deuses do Olimpo
Tinham a fórmula da felicidade(simplicidade):
Ovos, leite e açúcar
14-03-11
Tinham a fórmula da felicidade(simplicidade):
Ovos, leite e açúcar
14-03-11
domingo, 13 de março de 2011
Vice e Versa
Se, o que ele sente por você é pena
E,por isso, ele lhe machuca
Você não é o doce dele
Ele não é seu mestre cuca
Se, o que ela sente por você é piedade
E, por isso, ela lhe usa
Você não é o poeta dela
Ela não é a sua musa
13-03-11
E,por isso, ele lhe machuca
Você não é o doce dele
Ele não é seu mestre cuca
Se, o que ela sente por você é piedade
E, por isso, ela lhe usa
Você não é o poeta dela
Ela não é a sua musa
13-03-11
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Trilhas
A cada cem metros
Um boteco
De cinquenta em cinquenta
Uma farmácia
Cada um com seu remédio
11-03-2011
Um boteco
De cinquenta em cinquenta
Uma farmácia
Cada um com seu remédio
11-03-2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Desassossego
Melhor seria andar disperso
Pra encontrar a poesia de verdade
A ficar no aguardo de um verso
Como um ato de caridade
10-03-2011
Pra encontrar a poesia de verdade
A ficar no aguardo de um verso
Como um ato de caridade
10-03-2011
domingo, 6 de março de 2011
Invisível
Ali está ela, inquieta
Mesclada aos múltiplos tons de rosa e ao branco da Quaresmeira
A poesia
06-03-11
Mesclada aos múltiplos tons de rosa e ao branco da Quaresmeira
A poesia
06-03-11
sábado, 5 de março de 2011
Avenida
VAI-VAI, Maestro
João Carlos Martins
Derrama esta Força, este Samba
Essa Alegria em mim
05-03-11
João Carlos Martins
Derrama esta Força, este Samba
Essa Alegria em mim
05-03-11
Último desejo
O tio da Vera e da Ana
Sempre foi de fazer troça de tudo.
Na cama, moribundo
Comunicou aos familiares:
"No meu velório, sepultamento ou cremação
Vocês não precisam comparecer"
"Nem preocupem-se comigo
Pelo simples fato de que eu não vou estar lá".
05-03-2011
Sempre foi de fazer troça de tudo.
Na cama, moribundo
Comunicou aos familiares:
"No meu velório, sepultamento ou cremação
Vocês não precisam comparecer"
"Nem preocupem-se comigo
Pelo simples fato de que eu não vou estar lá".
05-03-2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Tanoeiro
No lugar de onde eu venho, a pessoa que fabricava pipas de madeira para armazenar o vinho, chamava-se Tanoeiro.
As pipas eram feitas de Acácia, uma árvore de peculiar madeira, a qual cresce nas margens dos rios da região.
A madeira da Acácia, quando molhada, incha. Ela absorve o líquido, seja água ou vinho, impedindo que escorra pelas frestas do barril. Ao redor do barril amarra-se uma cinta de aço, para evitar que as lâminas de madeira se desprendam e o conjunto se desintegre.
Ainda guardo um pequeno balde, feito artesanalmente com essa madeira.
Toda vez que o encho com água, passa o filme de minha infância.
03-03-2011
As pipas eram feitas de Acácia, uma árvore de peculiar madeira, a qual cresce nas margens dos rios da região.
A madeira da Acácia, quando molhada, incha. Ela absorve o líquido, seja água ou vinho, impedindo que escorra pelas frestas do barril. Ao redor do barril amarra-se uma cinta de aço, para evitar que as lâminas de madeira se desprendam e o conjunto se desintegre.
Ainda guardo um pequeno balde, feito artesanalmente com essa madeira.
Toda vez que o encho com água, passa o filme de minha infância.
03-03-2011
**
Embora seja uma árvore de reflorestamento,
quarta-feira, 2 de março de 2011
Um livro sem epílogo
Pastel de feira, sonho com recheio de marmelada
Bife, dois ovos e arroz, no centro acadêmico
Na porta da noite, as meninas do ap. da André da Rocha
O projeto Pixinguinha, MPB4, João Nogueira, Clementina
A festa não termina
Cervejada, incursão a pé pelos bares do Bonfim
Sopa no Treviso, mercado público
Esperando a cidade despertar
Será que sai churrasco amanhã(sábado)?
Depois, roda de samba até...
02-03-2011
Bife, dois ovos e arroz, no centro acadêmico
Na porta da noite, as meninas do ap. da André da Rocha
O projeto Pixinguinha, MPB4, João Nogueira, Clementina
A festa não termina
Cervejada, incursão a pé pelos bares do Bonfim
Sopa no Treviso, mercado público
Esperando a cidade despertar
Será que sai churrasco amanhã(sábado)?
Depois, roda de samba até...
02-03-2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Warmth
Someday
I'll ask you to stay
We'll talk under the trees
Then, this day
Our friend, the shadow
Will make confortable our sleep
24-02-11(for D)
I'll ask you to stay
We'll talk under the trees
Then, this day
Our friend, the shadow
Will make confortable our sleep
24-02-11(for D)
Quando
Quando o sargento Garcia prender o Zorro
Quando a Diana casar com o Fantasma
Quando o Super Homem for imune à Kriptonita
Quando eu for Papa
Quando ressucitar Frank Zappa
Quando você usar um vestido de chita
Quando o samba voltar para o morro
Quando Batman e Robin pedirem socorro
Quando você me amar de verdade
Quando Narda esquecer Mandrake
Quando o Recruta zero engordar como o sargento Tainha
24-02-11
Quando a Diana casar com o Fantasma
Quando o Super Homem for imune à Kriptonita
Quando eu for Papa
Quando ressucitar Frank Zappa
Quando você usar um vestido de chita
Quando o samba voltar para o morro
Quando Batman e Robin pedirem socorro
Quando você me amar de verdade
Quando Narda esquecer Mandrake
Quando o Recruta zero engordar como o sargento Tainha
24-02-11
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Nobreza
Tanta chuva, nenhum passo
Nem o regato se escuta
Apenas, a hidráulica do caminhão de lixo
E gritos de mãos, que se embrenham na luta
22-02-11
Nem o regato se escuta
Apenas, a hidráulica do caminhão de lixo
E gritos de mãos, que se embrenham na luta
22-02-11
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Bula
Efeito colateral--matinal--, após noturnas doses de carinho:
Indecisão do paciente entre despertar e flutuar
19-02-11
Indecisão do paciente entre despertar e flutuar
19-02-11
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Até a próxima
À direita da entrada, uma pequena rampa dá acesso à sala
Está ali no canto, ao lado da televisão
Nunca se acostumou com ela pela manhã
Beijo-lhe a testa, depois a face
Estendo as mãos, abraço, apalpo seus braços pra reter o tempo
Nunca reclama de nada, meu espelho
Tem de ser dor de derrubar, de parar em hospital
Enganamos lágrimas num passeio ao passado e ao futuro
Não há muito a dizer, está lúcido e ciente."As coisas são, como são". Sorri e ensaia piadas.
Chamam para o almoço, estamos nos despedindo
16-02-11
Está ali no canto, ao lado da televisão
Nunca se acostumou com ela pela manhã
Beijo-lhe a testa, depois a face
Estendo as mãos, abraço, apalpo seus braços pra reter o tempo
Nunca reclama de nada, meu espelho
Tem de ser dor de derrubar, de parar em hospital
Enganamos lágrimas num passeio ao passado e ao futuro
Não há muito a dizer, está lúcido e ciente."As coisas são, como são". Sorri e ensaia piadas.
Chamam para o almoço, estamos nos despedindo
16-02-11
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Estratégia
Chegou do Uruguai, não da Argentina, a pseudo frente gelada.
Lascou um "selinho" nas folhas do gigante abacateiro e foi-se.
Retiram-se, brevemente, as formigas. "Amassam o pão", à espera de um outono-inverno veneziano, quem sabe?
Dos tufos de terra molhada--que se assemelham a pequenos vulcões-
Emergem as primeiras cabeças das lava-pés(Solenopsis), surpresas com o retorno do verão.
14-02-11
Lascou um "selinho" nas folhas do gigante abacateiro e foi-se.
Retiram-se, brevemente, as formigas. "Amassam o pão", à espera de um outono-inverno veneziano, quem sabe?
Dos tufos de terra molhada--que se assemelham a pequenos vulcões-
Emergem as primeiras cabeças das lava-pés(Solenopsis), surpresas com o retorno do verão.
14-02-11
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Mareika
A criança nos braços de uma mulher, ambas acomodadas no sofá
Um nome russo, na Alemanha de um muro recém posto abaixo
Nunca mais as vi
Agora, a fotografia
Uma mulher
E um país que se adapta
12-02-11
Um nome russo, na Alemanha de um muro recém posto abaixo
Nunca mais as vi
Agora, a fotografia
Uma mulher
E um país que se adapta
12-02-11
Despedida
Aqueço água na chaleira
Passo um café de saco
Esquento o pão pra você
Antes do seu despertar, calço os sapatos
Desço a ladeira
Em busca do que poderia ser
12-02-11
Passo um café de saco
Esquento o pão pra você
Antes do seu despertar, calço os sapatos
Desço a ladeira
Em busca do que poderia ser
12-02-11
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Brinde
Olhos na proa, além do horizonte
É sem leme a nau de poeta
Lobo desgarrado da alcateia
Comida de ursosistema
Versa no terreno de ideias
À desvairança
Brindemos!
11-02-2011
É sem leme a nau de poeta
Lobo desgarrado da alcateia
Comida de ursosistema
Versa no terreno de ideias
À desvairança
Brindemos!
11-02-2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Desvelo
Affettuosa, no fa così (Afetuosa, não faz assim)
Sei que você se magoou
Mas não posso responder
Ao que você não perguntou
Avesso às circunstâncias
O sentir não é proibido, ele existe
Pela nossa breve afinidade
Esse canto não é triste
Se, os dedos olhos foram
E com eles vimos um jardim
Negue que gosto de você
E que você gostou de mim
10-02-11
Sei que você se magoou
Mas não posso responder
Ao que você não perguntou
Avesso às circunstâncias
O sentir não é proibido, ele existe
Pela nossa breve afinidade
Esse canto não é triste
Se, os dedos olhos foram
E com eles vimos um jardim
Negue que gosto de você
E que você gostou de mim
10-02-11
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Bastimento
Assovia a lâmina dentuça
Brotam lágrimas, de sua majestade, o chorão
Desde as folhas, tronco abaixo além das raízes
Como a regar, no ventre, a próxima muda
09-02-11
Brotam lágrimas, de sua majestade, o chorão
Desde as folhas, tronco abaixo além das raízes
Como a regar, no ventre, a próxima muda
09-02-11
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Ortovisão
Do seu jeito, a morena me diz:
" Veja os trapézios nos dentes como uma imagem lúdica"
Esqueci-me da dor
Quando me larguei porta afora
A cidade estava tomada de brinquedos
08-02-2011
" Veja os trapézios nos dentes como uma imagem lúdica"
Esqueci-me da dor
Quando me larguei porta afora
A cidade estava tomada de brinquedos
08-02-2011
Blues de sábado
Deixemos assim
entregue a um sábado qualquer
Eu lhe telefono de um balcão de bar
onde deito o poema no granito
Arredo uma poltrona à altura de dois pares de olhos aquários,
querendo partir os vidros
08-02-2011
entregue a um sábado qualquer
Eu lhe telefono de um balcão de bar
onde deito o poema no granito
Arredo uma poltrona à altura de dois pares de olhos aquários,
querendo partir os vidros
08-02-2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Enfatuado
Quando? Eu sempre soube:
O tempo me percorre como o mar
Onde? Eu ainda não sei:
Como se o lugar ofuscasse o tempo
Roubasse o poder do acontecer
Essa bola toda, nenhum espaço físico deveria ter
06-02-11
O tempo me percorre como o mar
Onde? Eu ainda não sei:
Como se o lugar ofuscasse o tempo
Roubasse o poder do acontecer
Essa bola toda, nenhum espaço físico deveria ter
06-02-11
sábado, 5 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Petição frente ao mar
Que Iemanjá nos proteja
Para que nos reencontremos
Que eu possa retribuir , neste dia,tudo que eu sei que não é preciso
Pois a resposta flana no silêncio
Para que nos reencontremos
Que eu possa retribuir , neste dia,tudo que eu sei que não é preciso
Pois a resposta flana no silêncio
( Para Lalo e Celsinho)
04-02-2011
04-02-2011
Toca Led ou Raul
E, ao som do Rock and Roll do Bicho da Seda
Mamãe tico-tico ensina seus filhotes:
Árvores, cujo destino é a indústria de celulose
Não prestam para (re) pouso
04-02-11
Mamãe tico-tico ensina seus filhotes:
Árvores, cujo destino é a indústria de celulose
Não prestam para (re) pouso
04-02-11
Bentas horas
Uma cortina do olho a outra chama, preguiçosa
Como se fosse a senha para um bocejo
Estico o corpo inteiro
Saúdo a mediana claridade
Arrasto minha coragem em ponto morto
Ao encontro do seu modo de engatar (-me)
04-02-2011
Como se fosse a senha para um bocejo
Estico o corpo inteiro
Saúdo a mediana claridade
Arrasto minha coragem em ponto morto
Ao encontro do seu modo de engatar (-me)
04-02-2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Pavimento
Houve um tempo em que o trem parava na estação
Os palhaços desembarcavam, seus passos não encontravam chão
Hoje, eles brincam como Chaplin
Chutam letras nas nuvens
Primeiro o A, depois o B...
Negociam com as vírgulas, brigam com a gramática
Até passar o próximo comboio
03-02-11
Os palhaços desembarcavam, seus passos não encontravam chão
Hoje, eles brincam como Chaplin
Chutam letras nas nuvens
Primeiro o A, depois o B...
Negociam com as vírgulas, brigam com a gramática
Até passar o próximo comboio
03-02-11
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Después de La Vendimea
Manos frias, corazón ardiente
Tinto de amor (colorido-a- de amor)
Hacia gusto ver lo(a) bien
Você o(a) tratava como a um chinelo velho
Quando ele soltou as tiras, os pés eram os seus
01-02-11
Tinto de amor (colorido-a- de amor)
Hacia gusto ver lo(a) bien
Você o(a) tratava como a um chinelo velho
Quando ele soltou as tiras, os pés eram os seus
01-02-11
domingo, 30 de janeiro de 2011
Tambor
Nessa madrugada
A essência do que eu sou disse-me assim:
"Seja tudo o que você desejar, na estrada".
"Só, não se esqueça de mim."
30-01-2011
A essência do que eu sou disse-me assim:
"Seja tudo o que você desejar, na estrada".
"Só, não se esqueça de mim."
30-01-2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Laranja
Em gomos
Um de cada vez
A se descobrir
Tem a pele pronta pra roçar
E um sumo de Lingerie
27-01-11
Um de cada vez
A se descobrir
Tem a pele pronta pra roçar
E um sumo de Lingerie
27-01-11
Passageiros
As coisas estão espalhadas por aí
À névoa apegadas
Ao sabor do vento elástico
Nós as admiramos, sentimos
Conversamos com elas
Um sussurro, um grito que ecoa de algum poço
Um sorriso
Vivemos pra topar com espelhos
27-01-11
À névoa apegadas
Ao sabor do vento elástico
Nós as admiramos, sentimos
Conversamos com elas
Um sussurro, um grito que ecoa de algum poço
Um sorriso
Vivemos pra topar com espelhos
27-01-11
Poem (a) marelo
O motivo da insônia sob o vestido
Atiçados faros, trançados de coxas
Calor de vertentes termais
Chamamentos, verbos
De sobrenome: Esperança
27-01-2011
Atiçados faros, trançados de coxas
Calor de vertentes termais
Chamamentos, verbos
De sobrenome: Esperança
27-01-2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Desate
Quem me dera, a fineza, o brilho, o vermelho da sua seda
Viessem para enfeitar o meu pacote
Uma tênue trama de fibras, tributo à beleza
À delicadeza do tope
Um mapa sobre o papel do seu tesouro em pergaminho
Por dentro dele, corpo em brasa
Coração, outrora fel
Cansado de bater sozinho
26-01-11
Viessem para enfeitar o meu pacote
Uma tênue trama de fibras, tributo à beleza
À delicadeza do tope
Um mapa sobre o papel do seu tesouro em pergaminho
Por dentro dele, corpo em brasa
Coração, outrora fel
Cansado de bater sozinho
26-01-11
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Branca com renda rosa
Como ousam, cores vilãs
Roubar-me o mel, a maçã o canto
Gemidos que desconheço
Rendados em verso e prosa
Tocassem elas meu peito
Tomado de poesia e lume
Levariam-me aos jardins do teu éden
Às essências dos teus perfumes
24-01-2011
Roubar-me o mel, a maçã o canto
Gemidos que desconheço
Rendados em verso e prosa
Tocassem elas meu peito
Tomado de poesia e lume
Levariam-me aos jardins do teu éden
Às essências dos teus perfumes
24-01-2011
Poemelétrico
Você se encosta
Eu curto-...#&*.#@..^^*@++¨¨¨.\##@**...-circuito
24-01-2011
Eu curto-...#&*.#@..^^*@++¨¨¨.\##@**...-circuito
24-01-2011
Fotografia, jlcalliari
Amsterdam Central Station
Gorjeios
As comadres resolvem colocar os assuntos em dia.
Tudo bem, se não fosse no galho colado à veneziana.
Devo confessar, o som é de alta fidelidade, estereofônico.
Mansamente, de um olho só, procuro um certo alento no relógio de cabeceira.
Ele não perdoa: São cinco e quarenta da madruga, batidinho.
"Impossível", penso em voz alta. Nessa hora não há tagarelar entre vizinhos, nem aqui, nem em qualquer lugar de mesmo fuso.
Se abro a janela e reclamo, elas dirão que estou de mau humor e que não estão nem aí pra minha quietação. Eu não tô a fim de barraco.
Devem ter penas azuis, amarelas, verdes. Das cores do nosso estandarte, as Caturritas. O travesseiro me consola, ao contrário do relógio arrasta-me para o colo do sono. Já no sonho, com um pé no abismo, conto estrelinhas brancas sobre um fundo azul celeste.
24-01-11
Tudo bem, se não fosse no galho colado à veneziana.
Devo confessar, o som é de alta fidelidade, estereofônico.
Mansamente, de um olho só, procuro um certo alento no relógio de cabeceira.
Ele não perdoa: São cinco e quarenta da madruga, batidinho.
"Impossível", penso em voz alta. Nessa hora não há tagarelar entre vizinhos, nem aqui, nem em qualquer lugar de mesmo fuso.
Se abro a janela e reclamo, elas dirão que estou de mau humor e que não estão nem aí pra minha quietação. Eu não tô a fim de barraco.
Devem ter penas azuis, amarelas, verdes. Das cores do nosso estandarte, as Caturritas. O travesseiro me consola, ao contrário do relógio arrasta-me para o colo do sono. Já no sonho, com um pé no abismo, conto estrelinhas brancas sobre um fundo azul celeste.
24-01-11
sábado, 22 de janeiro de 2011
Declaração
Serei mais racional
Menos sensível
Mais materialista, menos pentelho
Muito consumista
Ardiloso como os políticos
E viverei para fazer dieta
Podem tampar o caixão
22-01-2011
Menos sensível
Mais materialista, menos pentelho
Muito consumista
Ardiloso como os políticos
E viverei para fazer dieta
Podem tampar o caixão
22-01-2011
Ping-Kong
Também quero ser macaco grande
Ter um peludo indicador
Pra "brincar" com sua frente única
22-01-11
Ter um peludo indicador
Pra "brincar" com sua frente única
22-01-11
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Armação da piedade
A terceira marcha engata no meio do viaduto
Ao lado de uma carroça
Com esse calor não há quem possa
Me diz o papeleiro astuto
Na quarta, estou de partida
Quero cores, águas, esteiras
Mares, origem da vida
Quero a cor verde
Em todas os semáforos
20-01-2011
Ao lado de uma carroça
Com esse calor não há quem possa
Me diz o papeleiro astuto
Na quarta, estou de partida
Quero cores, águas, esteiras
Mares, origem da vida
Quero a cor verde
Em todas os semáforos
20-01-2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Cenapoema II
Cabelos trançados tem a moça do bairro Rubem Berta
Anda perdida pelos altos da Bela Vista
Sua atenção se divide entre orelhão e agenda
A vista mais bela da cidade, no verão, não foi pra praia
Pra inveja de outras prendas
Ficou na cidade, rodando saia
19-01-2011
Anda perdida pelos altos da Bela Vista
Sua atenção se divide entre orelhão e agenda
A vista mais bela da cidade, no verão, não foi pra praia
Pra inveja de outras prendas
Ficou na cidade, rodando saia
19-01-2011
Erva
Generoso, o mar
Vem para lamber-me os pés
Sou o desejo de ser e estar
A bomba do seu tereré
19-01-11
Vem para lamber-me os pés
Sou o desejo de ser e estar
A bomba do seu tereré
19-01-11
Moda
Suas questões, suas são
As minhas
Você não se mete com elas
Navegamos,
Atracados no cais
....................................................
Mode
Deine Sache
Die sind nur deine
Meine
Hast damit nichts zu tun
So segeln wir
Am Kai angelegt
19-01-11
As minhas
Você não se mete com elas
Navegamos,
Atracados no cais
....................................................
Mode
Deine Sache
Die sind nur deine
Meine
Hast damit nichts zu tun
So segeln wir
Am Kai angelegt
19-01-11
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
One way
"Apaixonando-se", não é apenas um verbo pentelho-reflexivo qualquer
É também um Gerúndio
Que ainda não percebeu
Que é tarde demais para voltar atrás...
18-01-2011
É também um Gerúndio
Que ainda não percebeu
Que é tarde demais para voltar atrás...
18-01-2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Tempestades, Mares, Lampejos, Calmarias
Amor, Romã
Bolhas de sabão
Vagas? Sim, existem, entrada pelos nossos átrios, à esquerda
Ou pelas nossas cicatrizes
16-01-2011
Bolhas de sabão
Vagas? Sim, existem, entrada pelos nossos átrios, à esquerda
Ou pelas nossas cicatrizes
16-01-2011
Meias de lã
Sentávamos
Um frente ao outro
Na labuta
Ela me queria canalha
Eu a desejava puta
Nas horas preguiçosas do dia
Quanto mais ela apertava suas coxas
Mais o serviço rendia
16-01-2011
Um frente ao outro
Na labuta
Ela me queria canalha
Eu a desejava puta
Nas horas preguiçosas do dia
Quanto mais ela apertava suas coxas
Mais o serviço rendia
16-01-2011
Rareza
Até parece coisa de conto de fada
Depois de você trabalhar um dia inteiro
Chegar em casa, encontrar escrito no bolo: PAZ
Com letras de açúcar de confeiteiro
16-01-2011
Depois de você trabalhar um dia inteiro
Chegar em casa, encontrar escrito no bolo: PAZ
Com letras de açúcar de confeiteiro
16-01-2011
Estilhaços em "p"
A máquina detesta ser desligada
Quando está triturando
papéis poemas poetas
16-01-2011
Quando está triturando
papéis poemas poetas
16-01-2011
Vento
Ele me traz um recado de domingo
Sentimento
joga sem regulamento
Acontece até quando se está dormindo
É bom sempre estar atento
Sonhos, nem sempre são lindos
Mas não sentir é o pior lamento
16-01-2011
Sentimento
joga sem regulamento
Acontece até quando se está dormindo
É bom sempre estar atento
Sonhos, nem sempre são lindos
Mas não sentir é o pior lamento
16-01-2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Lavor em relevo
Num passo brando de dança
Mãos arrastam meus olhos e sua calça, cintura acima
Bordam desígnios na laje os saltos da graça
Até a inevitável dobra na esquina
Sua silhueta evapora, o rádio canta, o rádio cala
Enlevado pelas artimanhas do clima
15-01-11
Mãos arrastam meus olhos e sua calça, cintura acima
Bordam desígnios na laje os saltos da graça
Até a inevitável dobra na esquina
Sua silhueta evapora, o rádio canta, o rádio cala
Enlevado pelas artimanhas do clima
15-01-11
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Óleo sobre tela
Pra dizer o bem que lhe quero
Não preciso de um verso com rima
Mas um que seja sincero
Se não brotar a cadência na prosa
Me inspiro no seu perfume de rosa
Bálsamo para peito em ferida
Pra dizer o bem que lhe quero
Eu pinto um céu em nuanças de vida
14-01-2011
Não preciso de um verso com rima
Mas um que seja sincero
Se não brotar a cadência na prosa
Me inspiro no seu perfume de rosa
Bálsamo para peito em ferida
Pra dizer o bem que lhe quero
Eu pinto um céu em nuanças de vida
14-01-2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Batida de martelo
Alvoroço
Na quadra, o café da manhã é interrompido por um S.O.S.
Uma coruja, voando baixo, bate nos fios de alta tensão
Ela é levada ao veterinário da praia, ele mantém uma U.T.I. nos fundos da casa
Sangra pelo bico e por um olho, asa quebrada, primeira avaliação
Se não desnucou, tem cura, mas nunca mais vai voar
Virá o veredicto, instala-se o luto
12-01-2011
Na quadra, o café da manhã é interrompido por um S.O.S.
Uma coruja, voando baixo, bate nos fios de alta tensão
Ela é levada ao veterinário da praia, ele mantém uma U.T.I. nos fundos da casa
Sangra pelo bico e por um olho, asa quebrada, primeira avaliação
Se não desnucou, tem cura, mas nunca mais vai voar
Virá o veredicto, instala-se o luto
12-01-2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Bom agouro
O pó acumula-se sobre os chapéus no cabideiro
A testa nua refresca-se ao sabor do vale
Palha à Lã, contemplo o trabalhador na lida
Toco a grama triturada, molhadamanhecida
O fio da roçadeira poupa o besouro sonolento
Que parece estar no seu ciclo de sorte
10-01-11
A testa nua refresca-se ao sabor do vale
Palha à Lã, contemplo o trabalhador na lida
Toco a grama triturada, molhadamanhecida
O fio da roçadeira poupa o besouro sonolento
Que parece estar no seu ciclo de sorte
10-01-11
domingo, 9 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Erwartungen
Frhöliche Nacht, heilige Nacht
Hoffnung auf einen Wunder
Kommen aber massive Dosen vom Quatsch
08-01-11
Hoffnung auf einen Wunder
Kommen aber massive Dosen vom Quatsch
08-01-11
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Magia
Conta com a sorte, ao vislumbrar a poesia
Que paira no ar desapercebida
Com o tempo, você terá de ser forte
Porque ela vai querer permanecer sumida
06-01-11
Que paira no ar desapercebida
Com o tempo, você terá de ser forte
Porque ela vai querer permanecer sumida
06-01-11
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Poderosa
Toda branca, ou Toda rosa
Flocosa
É falso
05-01-11
Flocosa
De nome Mimosa
É falso
Que flor no asfalto não vinga
Rósea
Bracatinga
05-01-11
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
Fábula
"Acho que ontem comi uma cigarra "...cai em si a formiga
Ao se defrontar, no espelho ,com o amasso na cara
01-01-11
Ao se defrontar, no espelho ,com o amasso na cara
01-01-11
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