segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Cabo Branco

Dobram-se ao vento sul coqueiros e bambuzais

Enquanto
a erosão marinha molda falésias

Alheias à paisagem
mulheres rendeiras batalham pelo pão

Recorro às palavras guardadas na memória

Mas, na minha cabeça,  a sala de máquinas apega-se a uma falsa calmaria
Como se acompanhasse o ritmo urbano de um domingo qualquer

Então
A maré, pouco a pouco, envolve barcos  preguiçosos

É quando o mar nos navega

04-01-2016

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