Arredo a cortina
Kamikazes andorinhas lançam-se no vão entre edifícios, eu me vejo nelas
A expectativa de pisar palcos abstratos, rotas para o aprendizado
Faz-nos semelhantes
Sou arame farpado. Firo, oxido, entorto, cortam-me...
Volto a ser união de alambrados, embora não seja escolha minha ser espinho
Poderia renascer grama, árvore, besouro, plâncton
Sinto-me, agora, urbano
Desejo voar, estar em muitos lugares ao mesmo tempo
Hoje e sempre, assim espero
05-12-10
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Encantador! A harmonia que te faz vida em poesia! Encantadoramente fascina...
ResponderExcluirKiro Menezes