segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Alarme

As coisas de família ficam implícitas
No modo da gente se acomodar no sofá

Nos olhares, nos quadros
Que se afeiçoam às paredes

O alarme dispara, são quatro horas da manhã
Deve ser de algum automóvel ou cerca elétrica

"Preciso voltar pro interior, mas eu estou no interior":
Diz a voz do meu sono

"Quem sabe, o interior do interior"
Reclama o tácito em mim, semi-desperto, dependente da cidade

16-08-10

Nenhum comentário:

Postar um comentário