Sofre de hipotermia
A caneta-tinteiro
26-08-10
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
A(h)orta
Zomba
Pra driblar as dores
No momento de alerta
Preocupa-se com as alfaces
Quem regará os canteiros?
Simples, humilde trabalhador
Com o corpo abalado
Segue no circo
Palhaço batalhador
22-08-2010
Pra driblar as dores
No momento de alerta
Preocupa-se com as alfaces
Quem regará os canteiros?
Simples, humilde trabalhador
Com o corpo abalado
Segue no circo
Palhaço batalhador
22-08-2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Bi-campeonadto da Libertadores das Américas
Pentelho mexicano encrava
Dói um pouco, mas logo morre
19-08-10
Retratação
Havia excluído este singelo aforismo
Dois dias após meu time se tornar Bi-campeão
Ledo engano
Como ignorar a poesia contida no berro
A qual ecoa nas vermelhas veias da paixão
21-08-10
Dói um pouco, mas logo morre
19-08-10
Retratação
Havia excluído este singelo aforismo
Dois dias após meu time se tornar Bi-campeão
Ledo engano
Como ignorar a poesia contida no berro
A qual ecoa nas vermelhas veias da paixão
21-08-10
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Casas de quadra inteira
Passeio por entre outdoors
Que estampam perfeitas peles expostas
Com joias e lingeries como ornamentos
A cidade não poderia ter mais bela opção
Das coberturas avista-se o bairro(outrora negro)
Que se chamava--ironicamente-- Mundo Novo
Existem preços entre o fim e o começo
E no caminho, muitos colarinhos brancos
"Ora, são os compassos", diria um compositor
17-08-2010
Que estampam perfeitas peles expostas
Com joias e lingeries como ornamentos
A cidade não poderia ter mais bela opção
Das coberturas avista-se o bairro(outrora negro)
Que se chamava--ironicamente-- Mundo Novo
Existem preços entre o fim e o começo
E no caminho, muitos colarinhos brancos
"Ora, são os compassos", diria um compositor
17-08-2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Alarme
As coisas de família ficam implícitas
No modo da gente se acomodar no sofá
Nos olhares, nos quadros
Que se afeiçoam às paredes
O alarme dispara, são quatro horas da manhã
Deve ser de algum automóvel ou cerca elétrica
"Preciso voltar pro interior, mas eu estou no interior":
Diz a voz do meu sono
"Quem sabe, o interior do interior"
Reclama o tácito em mim, semi-desperto, dependente da cidade
16-08-10
No modo da gente se acomodar no sofá
Nos olhares, nos quadros
Que se afeiçoam às paredes
O alarme dispara, são quatro horas da manhã
Deve ser de algum automóvel ou cerca elétrica
"Preciso voltar pro interior, mas eu estou no interior":
Diz a voz do meu sono
"Quem sabe, o interior do interior"
Reclama o tácito em mim, semi-desperto, dependente da cidade
16-08-10
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Viração
Contra vento de cara feia
Bem vinda é a caneca de cafeína
Na cinza dos minutos
Logo o breu se ilumina
13-08-10
Bem vinda é a caneca de cafeína
Na cinza dos minutos
Logo o breu se ilumina
13-08-10
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Susan
Abandonou seu país
Porque foi proibida de pintar
Infeliz
Foi viver em outro lugar
Retratava a saudade de sua terra
Não esquecia de seus governantes
Era artista, contra a guerra
12-08-10
Porque foi proibida de pintar
Infeliz
Foi viver em outro lugar
Retratava a saudade de sua terra
Não esquecia de seus governantes
Era artista, contra a guerra
12-08-10
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Grega
Quero o futuro grafado por Sibilea
No dorso da folha de uma figueira
Que o destino
Embaralhe ao desejo do vento
E que nenhum verso alegre ou triste possa mudá-lo
Eu queria
Que o acaso fosse meu alento
11-08-2010
No dorso da folha de uma figueira
Que o destino
Embaralhe ao desejo do vento
E que nenhum verso alegre ou triste possa mudá-lo
Eu queria
Que o acaso fosse meu alento
11-08-2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Lampedesejo
O sol desbanca o nevoeiro
Chega de mãos dadas com uma fada
De nome brisa
Pode ser um poema
Que avança para a primavera
Enquanto o outono agoniza
10-08-2010
Chega de mãos dadas com uma fada
De nome brisa
Pode ser um poema
Que avança para a primavera
Enquanto o outono agoniza
10-08-2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Trilhos
Tempo é questão de cabeça
Onde soltam-se e prendem-se amarras
Deve ser pra que a gente não esqueça
Que o danado é como um trem que não para
09-08-10
Onde soltam-se e prendem-se amarras
Deve ser pra que a gente não esqueça
Que o danado é como um trem que não para
09-08-10
domingo, 8 de agosto de 2010
Acordes
Deveria preservá-las
As frases inesperadas
Charadas que me assolam
Acordes de blues
Que revelam-se letras
Eu, mero instrumento do sentir
08-08-2010
As frases inesperadas
Charadas que me assolam
Acordes de blues
Que revelam-se letras
Eu, mero instrumento do sentir
08-08-2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Regata
O timoneiro de Netuno faz o barco zigue-zaguear entre os arrecifes no arquipélago das reticências
05-08-2010
05-08-2010
domingo, 1 de agosto de 2010
Vales e uvas
Onde o rio Carreiro encontra o das Antas
De cima da pedra grande, ainda domínio do primeiro
Vou cevando lambari.
Peixe daqui só aceita polenta feita em casa
Engole uva isabel de sobremesa.
Jundiá dá risada de espinhel, armado por gente da cidade
Dia desses, meu celular caiu no leito pedregoso
Um Jundiá, bem bigodudo, o devolveu na minha mão.
Em troca, pediu um gole de vinho, eu lhe atendi de bom grado
Decerto, era seu desejo ser fisgado previamente:
Semi-marinado
01-08-10
De cima da pedra grande, ainda domínio do primeiro
Vou cevando lambari.
Peixe daqui só aceita polenta feita em casa
Engole uva isabel de sobremesa.
Jundiá dá risada de espinhel, armado por gente da cidade
Dia desses, meu celular caiu no leito pedregoso
Um Jundiá, bem bigodudo, o devolveu na minha mão.
Em troca, pediu um gole de vinho, eu lhe atendi de bom grado
Decerto, era seu desejo ser fisgado previamente:
Semi-marinado
01-08-10
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