Sob viadutos e marquises
Acomodam-se valentes espinhas dorsais
No frio, elas não tem tempo para o luto
Enredam-se em jornais
Na lava, líquida corpórea
Navegam ilusões, que se vão perdidas
Lágrima por lágrima
Meio a sua correnteza
Vivem
Calabouços, comuns a todos os seres
16-06-2021
Fotografia, jlcalliari
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