Retalho de folha de bananeira serve de telhado pra mutuca
Sob sete palmos de praia, tatuíra-se o mar
Em dia de céu de Capuccino, a máquina da aranha tece fios de prata
Toda cena é uma letra procurando música
Os pulmões dos papos-de-anjo estão cheios de calda
Carente de metamorfoses, a antiga árvore desprende-se dos galhos
Cascatas choram lágrimas de passarinho
O versa quer um vice e vice-versa
Jaz o brinquedo amanhecido de orvalho
Pra beber a saudade, a moça destila o passado
Uma coisa dentro da outra, pode ser uma Babuska
01-09-2019
Foto, jlcalliari
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