Na curva do vale
Onde se unem os rios Carreiro e das Antas
A face do céu espreita
Cheira a mato a cópula
Ente as buliçosas águas dos rios
Nas margens, o seixo rolado parece que se inquieta durante o ato
As muralhas de basalto adornam-se com os matizes da aurora
Há cenários
Nos quais a natureza despreza o tempo
Neles somos como nuvem passageira
Em nós
Eles são eternos residentes
17-01-2018.
Fotografia, jlcalliari
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