Nada a dizer perante as lágrimas
Tanto quanto ao sorriso
Compartilho o saber, quando sou capaz
Aspiro o aprendizado, eternamente
Desarrumem as prateleiras
Quebrem os sofás
Abandonem suas casas
Mas leiam os livros
29-01-2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
Ruas onde morei
Essas mudanças da Gonçalves Dias
Para a Olavo Bilac
Depois Casemiro de Abreu
Não é de duvidar
Deve ser Dharma meu
25-01-2014
Para a Olavo Bilac
Depois Casemiro de Abreu
Não é de duvidar
Deve ser Dharma meu
25-01-2014
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
poemaLua
Quando o abajur dos amantes, em sépia, imerge
Recomenda-se uma praia
Pra ficar mais perto de Iemanjá
Um olho vigia o humor do mar
Outro a sereia
Pois Netuno enciumado
De minuto a minuto tarrafeia
Se for madrugada de calmaria
Prolonga-se o ritual de carícias até alvorecer
Agradeça, então, a poesia
Por dar um sentido a seu viver
23-01-2014
Recomenda-se uma praia
Pra ficar mais perto de Iemanjá
Um olho vigia o humor do mar
Outro a sereia
Pois Netuno enciumado
De minuto a minuto tarrafeia
Se for madrugada de calmaria
Prolonga-se o ritual de carícias até alvorecer
Agradeça, então, a poesia
Por dar um sentido a seu viver
23-01-2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Câmera lenta
I.
Seu desfecho é incerto
Amor também mareia
Coração não é inseto
Pra cair em qualquer teia
II.
Pedestal é pra monumento
Melhor do que o lamento
É pendurar a mágoa no varal
III.
Carne e osso não são brinquedos
Ele quebra como cristal
Ela sangra em segredo
Mesmo brincando no carnaval
17-01-2014
Seu desfecho é incerto
Amor também mareia
Coração não é inseto
Pra cair em qualquer teia
II.
Pedestal é pra monumento
Melhor do que o lamento
É pendurar a mágoa no varal
III.
Carne e osso não são brinquedos
Ele quebra como cristal
Ela sangra em segredo
Mesmo brincando no carnaval
17-01-2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
As três mosqueteiras
Se é para
Dizer o que todo mundo diz...
Cantar o que todo mundo canta...
Escrever o que todo mundo escreve...
Escutar o que todo mundo escuta...
Comer o que todo mundo come...
Pensar como todo mundo pensa...
Desnecessárias
seriam as reticências
16-01-2014
Dizer o que todo mundo diz...
Cantar o que todo mundo canta...
Escrever o que todo mundo escreve...
Escutar o que todo mundo escuta...
Comer o que todo mundo come...
Pensar como todo mundo pensa...
Desnecessárias
seriam as reticências
16-01-2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
Contramão
É apenas um blues a médio volume
Ele chama por nomes que são espinhos
Que são flores
Trepida, expele fumaça
Parece um trem que passa
Viajam desajustados clandestinos no vagão de carga
Eles derramarão os verbos todos nas plataformas das estações
12-01-2014
Ele chama por nomes que são espinhos
Que são flores
Trepida, expele fumaça
Parece um trem que passa
Viajam desajustados clandestinos no vagão de carga
Eles derramarão os verbos todos nas plataformas das estações
12-01-2014
Vento de janeiro
O simples
A arte
Dá de graça
A natureza
12-01-2014 Vídeo, janeiro de 2014, duração: 1 minuto e 25 segundos.
Título: Vento de janeiro, por João Luis Calliari, no Youtube.
A arte
Dá de graça
A natureza
12-01-2014 Vídeo, janeiro de 2014, duração: 1 minuto e 25 segundos.
Título: Vento de janeiro, por João Luis Calliari, no Youtube.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
One way
It's just a blues medium volume
He calls out names thar are thorns
That are flowers
Chatters, expels smoke
Looks like a train passing
Traveling misfits illegal in box car
They shed all the verbs in the platforms of the stations
09-01-2014
He calls out names thar are thorns
That are flowers
Chatters, expels smoke
Looks like a train passing
Traveling misfits illegal in box car
They shed all the verbs in the platforms of the stations
09-01-2014
poeMar
Onda que avança e varre a praia
Traz consigo todos os ventos
É coração em descompasso
Ninguém sabe seu destino
A espuma nunca conta pra onde vai
Quando recua, confunde as vontades da gente
Borra os sonhos desenhados na areia
Depois, some
Pra se embalar além da rebentação
Vai fazer serenata pra aurora
Copular com o crepúsculo
Ela é maré de orgasmo
Nela a poesia nos navega
09-01-2014
Foto, jlcalliari
Henrique da Costa SC
Traz consigo todos os ventos
É coração em descompasso
Ninguém sabe seu destino
A espuma nunca conta pra onde vai
Quando recua, confunde as vontades da gente
Borra os sonhos desenhados na areia
Depois, some
Pra se embalar além da rebentação
Vai fazer serenata pra aurora
Copular com o crepúsculo
Ela é maré de orgasmo
Nela a poesia nos navega
09-01-2014
Foto, jlcalliari
Henrique da Costa SC
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
domingo, 5 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
Colibri
Beba-me
Porque sou água
Cheira-me
Porque sou mato
Cuida-me
Porque sou ar
Cura-te
Porque sou peste
Suga-me
Porque sou flor
Lambuzo-me
Porque és mel
04-01-2014
Porque sou água
Cheira-me
Porque sou mato
Cuida-me
Porque sou ar
Cura-te
Porque sou peste
Suga-me
Porque sou flor
Lambuzo-me
Porque és mel
04-01-2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Passado, presente e futuro
Quando a beleza ausentar-se nas rochas
Que se encontre aconchego na grama
O caminho é feito de pedras
Porém ornamentado com flores
Quando ausentar-se a beleza nas flores
Que se encontre abrigo nas rochas
02-01-2014
Que se encontre aconchego na grama
O caminho é feito de pedras
Porém ornamentado com flores
Quando ausentar-se a beleza nas flores
Que se encontre abrigo nas rochas
02-01-2014
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