De beijar pálpebras cerradas
De ser a senha para o cofre dos teus olhos
De domar, mar e dor, que não é dor
Quando desfaz-te das vestes
De saber, que o tempo é um tripulante que se amotina
De suspender, no espaço, o movimento da mão no instante da despedida
Carrego a genealogia
Que me retalha em postas
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à Cecília Meireles("Não sou alegre, nem triste, sou poeta")
16-11-10
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E poetizas poetisas tão poeta que és, em cílios de tulipas, pestanejantes do convés!!!
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