terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nas costas

De beijar pálpebras cerradas
De ser a senha para o cofre dos teus olhos

De domar, mar e dor, que não é dor
Quando desfaz-te das vestes

De saber, que o tempo é um tripulante que se amotina
De suspender, no espaço, o movimento da mão no instante da despedida

Carrego a genealogia
Que me retalha em postas

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à Cecília Meireles("Não sou alegre, nem triste, sou poeta")

16-11-10

Um comentário:

  1. E poetizas poetisas tão poeta que és, em cílios de tulipas, pestanejantes do convés!!!

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