Tamanha era a pressão dentro de casa que o tio da Ana Lúcia não suportava, se mandava porta afora rumo ao chinaredo
Nem era pra ter sexo com as prostitutas, chegava no cabaré pedia uma cerveja no balcão do bar e proseava fartamente com as gurias até se cansar
Tinha como inimigo o relógio, cujos ponteiros a seu ver, andavam muito depressa
Gente fina , o tio da Ana Lúcia, dizia Maria a dona da mercearia
Não merecia, noite sim outra também, deitar-se com uma jararaca em casa
A situação ficava crítica, quando o estoque de soro anti-ofídico zerava no posto de saúde da cidade
15-10-09
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
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