A vida neste plano
é mais curtinha que um Haicai
29-11-2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
Visitas
As horas vieram me dizer
Que estão, um pouco, agoniadas
Deve ser
Por causa da anunciada tempestade
Na sala, eu escuto um estranho burburinho
Seres alados habitam a chaminé
Meu café necessita imediata atenção
Da mesma forma, o canarinho da terra
Ele voa pela casa
Tento apanhá-lo, ele é veloz
Frágil
Graças ao encontro dos rodapés
Na terceira tentativa, tenho sucesso
Com o cotovelo, faço correr a janela
Estendo os braços para a liberdade
26-11-2016
Que estão, um pouco, agoniadas
Deve ser
Por causa da anunciada tempestade
Na sala, eu escuto um estranho burburinho
Seres alados habitam a chaminé
Meu café necessita imediata atenção
Da mesma forma, o canarinho da terra
Ele voa pela casa
Tento apanhá-lo, ele é veloz
Frágil
Graças ao encontro dos rodapés
Na terceira tentativa, tenho sucesso
Com o cotovelo, faço correr a janela
Estendo os braços para a liberdade
26-11-2016
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
Observações do vazio
Hoje em dia
Quase tudo é virtual
Portanto, faxine sua casa
virtualmente
19-11-2016
Quase tudo é virtual
Portanto, faxine sua casa
virtualmente
19-11-2016
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Beira-mar
Dentro de uma gota de mar
mora um poema azul
No fundo do azul
há memórias de mar
Em praia deserta
a lágrima se esparrama pela areia
Brisa que vem do mar
é como cantiga de sereia
São tantas as maravilhas do mar, ao dia
as da madrugada, a gente inventa...
14-11-2016
mora um poema azul
No fundo do azul
há memórias de mar
Em praia deserta
a lágrima se esparrama pela areia
Brisa que vem do mar
é como cantiga de sereia
São tantas as maravilhas do mar, ao dia
as da madrugada, a gente inventa...
14-11-2016
sábado, 12 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
Observações do vazio
Meu desejo é que você seja
como um vira-lata mutilado
Um cão mutilado
Nunca se rende
06-11-2016
como um vira-lata mutilado
Um cão mutilado
Nunca se rende
06-11-2016
Piperácea
Acariciava os mamilos dela o tecido
Como se fosse um meticuloso artesão
Pouco a pouco
Nutria-se o algodão dos seios
Espontaneidade sem fim
Início, ou meio
Duas vertentes de vida
Harmonizavam com o vermelho da calcinha
Que encobria os pelos pubianos
Tão lento era o movimento
Que o dia desejaria ser ano
06-11-2016
Fotografia, novembro 2016
Como se fosse um meticuloso artesão
Pouco a pouco
Nutria-se o algodão dos seios
Espontaneidade sem fim
Início, ou meio
Duas vertentes de vida
Harmonizavam com o vermelho da calcinha
Que encobria os pelos pubianos
Tão lento era o movimento
Que o dia desejaria ser ano
06-11-2016
Fotografia, novembro 2016
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Carruagem de Febo
Chega cedo o sol
Pra cavalgar a duna
Apesar das manchetes
Dedos tremem
Corações disparam
Rios seguem seus cursos
Há a timidez do mar
Diante da velocidade da escuna
Quando uma das velas é içada
Por amor
27-10-2014 e 01-11-2016
Pra cavalgar a duna
Apesar das manchetes
Dedos tremem
Corações disparam
Rios seguem seus cursos
Há a timidez do mar
Diante da velocidade da escuna
Quando uma das velas é içada
Por amor
27-10-2014 e 01-11-2016
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