Delicio-me com cantos escritos
Verbos espadas(suas terminações são gêmeas dos prazeres)
Sou um grão de areia na imensa praia de águas claras
Um garimpeiro do acaso(a mais rara das pepitas)
Sou urso, que de mel se embriaga
Quando é para sentir, escuta-se o silêncio das paredes
A natureza, que domina a linguagem dos sinais
Basta a gente se envolver com os feitiços:
Mar(bálsamo).....balsamar
Manhã, nuvem...............veludo
Lua
Noite, festa, paz
29-04-2012
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
Nada mais, Nichts mehr
O dia é (apenas) um trampolim para a noite
Der Tag ist nur ein Springbrett in die Nacht
28-04-2012
Der Tag ist nur ein Springbrett in die Nacht
28-04-2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Touros e toureiros
Que sejamos ingênuos somente na poesia
Ela, quase tudo, admite
Sistemas econômicos organizados são como pitbulls
Quando atacam, visam a jugular
25-04-2012
Ela, quase tudo, admite
Sistemas econômicos organizados são como pitbulls
Quando atacam, visam a jugular
25-04-2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Arma branca
Quando o pensar vem pra cima de mim armado de faca, eu me defendo com um Blues
23-04-2012
23-04-2012
sábado, 21 de abril de 2012
Prefácio
Vou lhe guardar
Como um marcador de páginas
Dentro de um livro de aventuras
Uma folha de laranjeira de próprias vontades
Com perfume da mata em si
Que, se quiser
Viaje pra longe da solidão dos capítulos sem sal
Quem sabe, antes do epílogo
Você se apaixone por algum personagem
Que tenha algo de mim
21-04-2012
El Ateneo
Buenos Aires
Fotografia, jlcalliari
Como um marcador de páginas
Dentro de um livro de aventuras
Uma folha de laranjeira de próprias vontades
Com perfume da mata em si
Que, se quiser
Viaje pra longe da solidão dos capítulos sem sal
Quem sabe, antes do epílogo
Você se apaixone por algum personagem
Que tenha algo de mim
21-04-2012
El Ateneo
Buenos Aires
Fotografia, jlcalliari
sexta-feira, 20 de abril de 2012
20:30h
A cidade é um formigueiro insano
Destilados transbordam dos dosadores
Precipitam-se para dentro dos copos em direção ao gelo
Tem jeito de anos setenta a bolsa que a menina carrega
Na leveza de seu andar, a batida do meu coração se entrega
Pés desnudos, sua pele invade meu sonho
Parece que a pressa das ruas me acalma
Atende a súplica da alma
Por um trânsito menos medonho
20-04-2012
Destilados transbordam dos dosadores
Precipitam-se para dentro dos copos em direção ao gelo
Tem jeito de anos setenta a bolsa que a menina carrega
Na leveza de seu andar, a batida do meu coração se entrega
Pés desnudos, sua pele invade meu sonho
Parece que a pressa das ruas me acalma
Atende a súplica da alma
Por um trânsito menos medonho
20-04-2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Zarcillos
Anuncia-se a harmônica por detrás dos rochedos
Dylan entoa blues e baladas
Aos poucos
Deseja-se morrer
Renascer
(just early in the morning)
Arma-se o palco para a cerimônia cigana
Balançam sedas e pingentes de prata
Imã é o batom vermelho nos teus lábios
(Ode ao momento)
Juras de pele
Olhos são como tochas na mata
Serei caçador de ti
Nestas noites
Até nunca mais alvorecer
19-04-2012
Dylan entoa blues e baladas
Aos poucos
Deseja-se morrer
Renascer
(just early in the morning)
Arma-se o palco para a cerimônia cigana
Balançam sedas e pingentes de prata
Imã é o batom vermelho nos teus lábios
(Ode ao momento)
Juras de pele
Olhos são como tochas na mata
Serei caçador de ti
Nestas noites
Até nunca mais alvorecer
19-04-2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Plasmodesmos
Marta era uma mestra
Apaixonada por biologia
Precisava de novos ares
Sentia a alma vazia
Entrou na ronda dos bares
No perder e ganhar da boemia
Reencontrou um ex-aluno
Ambos carentes, velas ao mar!! Com benção de Netuno
Sedutora, carismática, ousada...
Para a sociedade, persona non grata
A quem interessa, se Marta é ou não feliz
A essa gente, que rotula mas não se trata?
17-04-2012
Apaixonada por biologia
Precisava de novos ares
Sentia a alma vazia
Entrou na ronda dos bares
No perder e ganhar da boemia
Reencontrou um ex-aluno
Ambos carentes, velas ao mar!! Com benção de Netuno
Sedutora, carismática, ousada...
Para a sociedade, persona non grata
A quem interessa, se Marta é ou não feliz
A essa gente, que rotula mas não se trata?
17-04-2012
domingo, 15 de abril de 2012
Pelo "pão"
No bocejar das horas escasseiam os pássaros
Solta seu canto trinado a carruíra, enquanto vasculha o depósito de lenha
Como não encontra alimento, detém-se frente à porta
Os meus, como seus olhos, navegam ao ritmo da chuva
O minúsculo ser caça pela vida dos seus
Penas molhadas, bico cheio
Alça voo em direção ao ninho
O brinde ao crepúsculo virá com a melancolia das tardes
15-04-2012
Solta seu canto trinado a carruíra, enquanto vasculha o depósito de lenha
Como não encontra alimento, detém-se frente à porta
Os meus, como seus olhos, navegam ao ritmo da chuva
O minúsculo ser caça pela vida dos seus
Penas molhadas, bico cheio
Alça voo em direção ao ninho
O brinde ao crepúsculo virá com a melancolia das tardes
15-04-2012
sábado, 14 de abril de 2012
Oásis
À noite, a cidade baixa bota pelo ladrão
Ali, onde os vampiros do concreto não sugam
Tem-se prazer em ser resgatado
Quem encontra, vive se perdendo
Embalados pela música das tabernas
Longe dos telefones, dos subterfúgios
Dos bairros mapeados pelas frescuras
Despojados, nos esconderijos
Ressuscitam os amantes
14-04-2012
Ali, onde os vampiros do concreto não sugam
Tem-se prazer em ser resgatado
Quem encontra, vive se perdendo
Embalados pela música das tabernas
Longe dos telefones, dos subterfúgios
Dos bairros mapeados pelas frescuras
Despojados, nos esconderijos
Ressuscitam os amantes
14-04-2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Tomara
Quero que a natureza chore
Levo no peito samba como remédio
Blues pra espantar o tédio
Se chover você, eu vou sair sem guarda-chuva
13-04-2012
Levo no peito samba como remédio
Blues pra espantar o tédio
Se chover você, eu vou sair sem guarda-chuva
13-04-2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Cereal
Prantos, alegrias
Lançam âncoras as paixões em mar de calmaria
Abrem-se as janelas, os jardins estão lá
Livres das gaiolas, pequenos pássaros sobrevoam o alpiste
Corações com asas, o da gente que vibra
(In)tensos, como cordas de viola
12-04-2012
Lançam âncoras as paixões em mar de calmaria
Abrem-se as janelas, os jardins estão lá
Livres das gaiolas, pequenos pássaros sobrevoam o alpiste
Corações com asas, o da gente que vibra
(In)tensos, como cordas de viola
12-04-2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
Dos sinais gráficos
O til é um minúsculo tapete mágico de dupla nacionalidade:
Quando sobrevoa a consoante "ñ", ele é castelhano
Quando sobrevoa uma vogal, ele é português
07-04-2012
Viktor Vasnetsov, O tapete voador (1880)
Clique com o lado direito do mouse, para abrir o quadro em uma nova guia.
Quando sobrevoa a consoante "ñ", ele é castelhano
Quando sobrevoa uma vogal, ele é português
07-04-2012
Viktor Vasnetsov, O tapete voador (1880)
Clique com o lado direito do mouse, para abrir o quadro em uma nova guia.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Luz no diafragma
Enquanto ela desce a ladeira, a brisa sopra faceira
Seu vestido em aquarela
Dança pelos contornos da praça
Atiça as fantasias dos porteiros
É a manhã em estado de graça
Momento eternizado num flash
Memória acostumada à rotina
Um brinde à passarela do bairro
Onde a bela se mostra felina
03-04-2012
Seu vestido em aquarela
Dança pelos contornos da praça
Atiça as fantasias dos porteiros
É a manhã em estado de graça
Momento eternizado num flash
Memória acostumada à rotina
Um brinde à passarela do bairro
Onde a bela se mostra felina
03-04-2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
Cascata
Embrenha-se o veículo pelo túnel de plátanos, abandono retrovisores
O bagageiro está lotado de palavras, embora revisado antes da partida
Vocábulos, carregados de verdes esperanças, nascem na rodovia
Há uma metamorfose a cada curva
Eu te avisto ali em frente, mesclada à paisagem
A cada centímetro, eu me desalinho
Deixei a tristeza nos espelhos, junto às burras vaidades metropolitanas
Esta enciclopédia com pés de borracha transforma-se em Pierrot da natureza
Agora, eu sou água em queda livre
01-04-2012
O bagageiro está lotado de palavras, embora revisado antes da partida
Vocábulos, carregados de verdes esperanças, nascem na rodovia
Há uma metamorfose a cada curva
Eu te avisto ali em frente, mesclada à paisagem
A cada centímetro, eu me desalinho
Deixei a tristeza nos espelhos, junto às burras vaidades metropolitanas
Esta enciclopédia com pés de borracha transforma-se em Pierrot da natureza
Agora, eu sou água em queda livre
01-04-2012
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