Espelho, escudo
Faca, curativo
Com ou sem rima, dissimulada(o)
Apenas, poema
29-01-2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Mais uma folha no tapete
Corta o vento, apesar do calor
Alio-me às outras folhas no tapete
Pisoteia-me a aranha caranguejeira
Todos os passantes dizem: " Esta espécie não é venenosa"
Sei não, sei não
Venham pra cá, debaixo dela
No meu lugar
26-01-2012
Alio-me às outras folhas no tapete
Pisoteia-me a aranha caranguejeira
Todos os passantes dizem: " Esta espécie não é venenosa"
Sei não, sei não
Venham pra cá, debaixo dela
No meu lugar
26-01-2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Tempero
Quando o ônibus deixa a estação, eu amanheço no interior de um túnel
De pronto, visto lentes escuras, escancaro assim meu desejo de retardar a alvorada
Parece um ritual de passagem esta visita à capital
O mormaço, sinto-o em cada esquina e minha pele acusa o que se sucederá com o asfalto
Meio ao ar condicionado, armo um teatro para a fervura das horas
Condimento os minutos com indecisões geminianas, enquanto o container sobre rodas segue seu curso...
25-01-12
De pronto, visto lentes escuras, escancaro assim meu desejo de retardar a alvorada
Parece um ritual de passagem esta visita à capital
O mormaço, sinto-o em cada esquina e minha pele acusa o que se sucederá com o asfalto
Meio ao ar condicionado, armo um teatro para a fervura das horas
Condimento os minutos com indecisões geminianas, enquanto o container sobre rodas segue seu curso...
25-01-12
sábado, 21 de janeiro de 2012
Poema em alto mar
Duas páginas além do prefácio, uma eternidade
O vulto rouba a concentração
O "pensar" é urso faminto
Fabrica poções de desassossego
Viaja nas lacunas das ausências
O "pensar" :
O vulto rouba a concentração
O "pensar" é urso faminto
Fabrica poções de desassossego
Viaja nas lacunas das ausências
O "pensar" :
Tem horas que é navio
Sem permissão para o cais
21-01-2012
Sem permissão para o cais
21-01-2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Niágara
Debaixo da torneira o cacho refresca-se
Sob cenário violeta, os entre grãos assemelham-se a grutas
De onde emergem pingos de cristal
A uva tem o nome das cataratas, com uma doce vantagem
19-01-2012
Sob cenário violeta, os entre grãos assemelham-se a grutas
De onde emergem pingos de cristal
A uva tem o nome das cataratas, com uma doce vantagem
19-01-2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Água no rosto
Amanheço disperso
Desejo de verso
Aquele que ainda não fiz
Desejo o que claramente não vejo
As letras do sossego
Uma diretriz
18-01-2012
Desejo de verso
Aquele que ainda não fiz
Desejo o que claramente não vejo
As letras do sossego
Uma diretriz
18-01-2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Aguardem-na
Enquanto a cidade desperta, ela é determinada
Seu mundo é sua filha, depois a calçada
Nem lhe falem de academia, não é dia
Amanhã, talvez, supermercado
Tomara que ele não ligue, ela anda à toa
Seu trabalho, de repente, a levou pra Roma
Sentiu-se descartada, mas ela vai voltar pra Itália
Quer mostrar àquela gente
Que nasceu pra ser a Dona
17-01-2012
Seu mundo é sua filha, depois a calçada
Nem lhe falem de academia, não é dia
Amanhã, talvez, supermercado
Tomara que ele não ligue, ela anda à toa
Seu trabalho, de repente, a levou pra Roma
Sentiu-se descartada, mas ela vai voltar pra Itália
Quer mostrar àquela gente
Que nasceu pra ser a Dona
17-01-2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
Relógios de corda
Quando não há mais assunto, resolvemos brindar aos nossos defeitos...
Para o bar não fechar
14-01-2012
Para o bar não fechar
14-01-2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Desabafo
O pé de goiabeira conversa comigo, parece gente
Apesar da canseira, está fora de perigo
Diz-me: "Ando muito contente"!
Abafado, esse janeiro
Meus filhos sadios avançam para a idade adulta
Poluição, vândalos ou peste oculta
Nada estragará a colheita em fevereiro
13-01-2012
Apesar da canseira, está fora de perigo
Diz-me: "Ando muito contente"!
Abafado, esse janeiro
Meus filhos sadios avançam para a idade adulta
Poluição, vândalos ou peste oculta
Nada estragará a colheita em fevereiro
13-01-2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Fora do baralho
Descola o troco "dos home"
Mata a fome que te ataca
Ordem do bruxo, lustra a ferramenta
Dribla o fracasso
Trono é cobiça,
Compra a ilusão, que o consumismo atiça e atiça
12-01-2012
Mata a fome que te ataca
Ordem do bruxo, lustra a ferramenta
Dribla o fracasso
Trono é cobiça,
Compra a ilusão, que o consumismo atiça e atiça
12-01-2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Homeopática
Através de tuas fechadas janelas
Converso com cachoeiras
Tateio o lilás das hortênsias
Bebo dourado macela
Lambo o doce das frutas
Esquio em tuas curvas e vales
Viajo no aconchego das grutas
11-01-2012
Converso com cachoeiras
Tateio o lilás das hortênsias
Bebo dourado macela
Lambo o doce das frutas
Esquio em tuas curvas e vales
Viajo no aconchego das grutas
11-01-2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
Der Dichter
Auf der Strasse liest seine Gedichte
Nichts gibt es zu fressen
Habt Ihr Euch vielleicht gefragt
Hat Er früher gegessen?
07-01-2012
Nichts gibt es zu fressen
Habt Ihr Euch vielleicht gefragt
Hat Er früher gegessen?
07-01-2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Breve
Que grande engano: desejar e sofrer
Pegar a estrada sem admirar a paisagem
Não bastassem os medos, do berço herdados
Adereços de uma trajetória vazia
Se a lua esconder-se, escuta a noite
A gente nem sabia que a sentia
Abrigue-se no manto do silêncio, a vida é um breve salto
04-01-2012
Pegar a estrada sem admirar a paisagem
Não bastassem os medos, do berço herdados
Adereços de uma trajetória vazia
Se a lua esconder-se, escuta a noite
A gente nem sabia que a sentia
Abrigue-se no manto do silêncio, a vida é um breve salto
04-01-2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Arte Maria
Ela é noturna lava descendo as encostas
Quando toca o mar, amanhece augusta escultura
03-01-12
Quando toca o mar, amanhece augusta escultura
03-01-12
domingo, 1 de janeiro de 2012
Trindade
Aparece-me nos sonhos (frequentemente)
A vila de pescadores em Trindade
Lá dorme a praia do sono, vive a praia do meio
Há outras tantas lindas (majestosamente)
Até parece, não são elas de verdade
01-01-2012
A vila de pescadores em Trindade
Lá dorme a praia do sono, vive a praia do meio
Há outras tantas lindas (majestosamente)
Até parece, não são elas de verdade
01-01-2012
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