Quando fez o pedido pra Santo Antonio
Dois desejos ela tinha
Queria casar com outra(o)
Para ser amada, amante minha
29-06-11
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Imagem
Minha andança só faz sentido
Sobre o papel em branco
Meu espelho, meu confronto
Arco e flecha do cupido
28-06-11
Sobre o papel em branco
Meu espelho, meu confronto
Arco e flecha do cupido
28-06-11
sábado, 25 de junho de 2011
Poema imaturo
A enganosa nitidez da maturidade convive com a inveja
E
Morre na solidão do ciúme
25-06-11
E
Morre na solidão do ciúme
25-06-11
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Fétiche
Quando chegar agosto, apareça no bar
De meias compridas, vá ao toilette
...Caminhe devagar...
Retorne com um sorriso no ar, uma alegria contida
Mais nada, sob o vestido solto
24-06-11
De meias compridas, vá ao toilette
...Caminhe devagar...
Retorne com um sorriso no ar, uma alegria contida
Mais nada, sob o vestido solto
24-06-11
quinta-feira, 23 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Signature's Blues
Her baby is gone
She's alone
She's dishonest
It's not her faul
Doesn't come from the cradle
She's dishonest
The brewing house loses seldom one's way
When the beer gets a label
21-06-11
She's alone
She's dishonest
It's not her faul
Doesn't come from the cradle
She's dishonest
The brewing house loses seldom one's way
When the beer gets a label
21-06-11
domingo, 19 de junho de 2011
Verão simulado
Acordem!, fotografias nas gavetas
Facas de cozinha e guardanapos
Acordem!, panos e pratos
Mamão teimoso
Caixas de som na sala
Acorda quadro, acorda souvenir!
Despertem, cálices e copos
Camisas no varal improvisado
Acordem para os dias de "Allegro ma non troppo"
Pois agitam-se as saias no falso verão
19-06-11
Facas de cozinha e guardanapos
Acordem!, panos e pratos
Mamão teimoso
Caixas de som na sala
Acorda quadro, acorda souvenir!
Despertem, cálices e copos
Camisas no varal improvisado
Acordem para os dias de "Allegro ma non troppo"
Pois agitam-se as saias no falso verão
19-06-11
sábado, 18 de junho de 2011
Ela sabe o que ela tem
Ela é o tempo, o espaço do meu pensamento
O vento, da minha vela o alimento
Ela é guia, farol na tempestade
Droga, antídoto pra saudade
Arrepio na pele de quem sente
Tem um jeito, que de tão perfeito
Disfarça o menor defeito
Ela é a frase principal
A música no apartamento
O verbo que me conjuga
A poesia em movimento
18-06-11
O vento, da minha vela o alimento
Ela é guia, farol na tempestade
Droga, antídoto pra saudade
Arrepio na pele de quem sente
Tem um jeito, que de tão perfeito
Disfarça o menor defeito
Ela é a frase principal
A música no apartamento
O verbo que me conjuga
A poesia em movimento
18-06-11
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ticket só de ida
Rola na cama a noite inteira, embrenha-se por ruelas, vales, parreirais, rios de leitos basálticos
Doma mares bravios
Coisa mesmo sem sentido, sente saudade nem sabe de que
Muito mal humorado, cruza por Barcelona
Abusado, reclama da carona
Dores e dores calcanhares, toma o rumo da Dinamarca
No convés do navio, apanha gaivotas no vôo com a cara contra o frio
O sol mal boceja, escapa pela frestinha da porta
Um senhor muito agitado, este poema que não volta
17-06-2011
Doma mares bravios
Coisa mesmo sem sentido, sente saudade nem sabe de que
Muito mal humorado, cruza por Barcelona
Abusado, reclama da carona
Dores e dores calcanhares, toma o rumo da Dinamarca
No convés do navio, apanha gaivotas no vôo com a cara contra o frio
O sol mal boceja, escapa pela frestinha da porta
Um senhor muito agitado, este poema que não volta
17-06-2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Contenda
"Está desobstruindo o nariz"?. Pergunta a enfermeira na hora da nebulização.
"Rahã- rhã", vem como resposta.
Tomou conta de mim a mesma alegria que me invade, quando topo com versos distintos.
Haveria novos rounds, mas este já estava ganho.
16-06-2011
"Rahã- rhã", vem como resposta.
Tomou conta de mim a mesma alegria que me invade, quando topo com versos distintos.
Haveria novos rounds, mas este já estava ganho.
16-06-2011
domingo, 12 de junho de 2011
Sol em Amsterdam
Na ausência, lamentaram as árvores do bairro
Canetas permaneceram esquecidas nos estojos
Agora, elas bebem dos tinteiros
Enfeitam-se as calçadas
Tapetes multicores revestem o basalto
Parece que pintores aprontam seus pincéis
Cada barco será um bar
Acolá uma banda toca
Em troca de um cachê decente
Eu espero...
12-06-2011
Canetas permaneceram esquecidas nos estojos
Agora, elas bebem dos tinteiros
Enfeitam-se as calçadas
Tapetes multicores revestem o basalto
Parece que pintores aprontam seus pincéis
Cada barco será um bar
Acolá uma banda toca
Em troca de um cachê decente
Eu espero...
12-06-2011
sábado, 11 de junho de 2011
Rosa branca
Em (turvo) amarelo
Testemunha o lucivelo:
Anelante,
Ela me acolhe entre suas pétalas
Expande-se, se entrega
............................
Confia
11-06-11
Testemunha o lucivelo:
Anelante,
Ela me acolhe entre suas pétalas
Expande-se, se entrega
............................
Confia
11-06-11
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Bom e estibordo
Afortunado
Navega meu barco tuas ondas maduras
Noites de insônia, mar de aventuras
09-06-11
Navega meu barco tuas ondas maduras
Noites de insônia, mar de aventuras
09-06-11
terça-feira, 7 de junho de 2011
Dos pontos de vista
Você diz
Que eu uso a poesia pra seduzir
Escondo-me atrás dela
Haverá outra maneira de eu não me dividir?
Se toda vez que ela chega
Meu peito é dor que não é dor
Quarto apertado sem janela
07-06-11
Que eu uso a poesia pra seduzir
Escondo-me atrás dela
Haverá outra maneira de eu não me dividir?
Se toda vez que ela chega
Meu peito é dor que não é dor
Quarto apertado sem janela
07-06-11
sábado, 4 de junho de 2011
Engenho poético
Enquanto o vestido dela dança
Bebo vinho
Como em sonho de criança
Torno-me cúmplice do vento
Ela traz a poesia que se perdeu pelo caminho
Estímulo para meu alento
04-06-2011
Fotografia, junho de 2015
Bebo vinho
Como em sonho de criança
Torno-me cúmplice do vento
Ela traz a poesia que se perdeu pelo caminho
Estímulo para meu alento
04-06-2011
Fotografia, junho de 2015
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Rendição
O vislumbrar colorido é breve
Os pinheiros serão mais negros com a neve
Não se apresse!
Embora as gralhas já não palrem
O outono amarelece, inunda os campos de beleza
As folhas deitam-se sobre os rios
Mesclam-se aos dedos das sombras
Parece que a tristeza capitula à preciosidade do silêncio
01-06-11
Os pinheiros serão mais negros com a neve
Não se apresse!
Embora as gralhas já não palrem
O outono amarelece, inunda os campos de beleza
As folhas deitam-se sobre os rios
Mesclam-se aos dedos das sombras
Parece que a tristeza capitula à preciosidade do silêncio
01-06-11
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