Vestiu-se de cigana
Foi dar sopapos no mundo
Montar na sela da vida
Antes de seu sonho voar
Caminhou no sol e na chuva
Tirou as algemas do tempo
Queria ser feliz por dentro
Antes do mar se zangar
Apesar das dores de amor
Voltou com a pele bonita
Viu que quem nele acredita
Não deixa a hora escapar
21-12-2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Sapato apertado
A Mulata mora em bairro chique
Caminha como dança samba
Discute futebol numa boa
Toda galera se espanta
O jovem mancebo curte blues
Costuma não andar na moda
Mas no bairro só toca Wagner
A quem sua música incomoda?
Não parece ser esta cidade
O modelito pelo qual se anuncia
Plágio mal produzido
Não emplaca letra nem melodia
29-11-07
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Roleta
O ócio involuntário é como trem danificado
Encruzilhada
Cassino, onde jogador desconhece sorte
O ócio involuntário golpeia como o trabalho que escraviza
09-11-2007
Encruzilhada
Cassino, onde jogador desconhece sorte
O ócio involuntário golpeia como o trabalho que escraviza
09-11-2007
domingo, 21 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Eu, produto. Eu, dinheiro.
Consumir é bom.
Sem refletir, não é.
Dinheiro
Quem não precisa?
Comer vestir respirar
Água carinho beijo
Quem não precisa?
Cachorro precisa de dono
E o dono dele
Casa precisa de teto
Teto custa dinheiro
Torneira custa dinheiro
Quem não precisa?
Grife depende de você
Você não depende de grife
Você vale mais que dinheiro
Você precisa de você
18-10-07
Sem refletir, não é.
Dinheiro
Quem não precisa?
Comer vestir respirar
Água carinho beijo
Quem não precisa?
Cachorro precisa de dono
E o dono dele
Casa precisa de teto
Teto custa dinheiro
Torneira custa dinheiro
Quem não precisa?
Grife depende de você
Você não depende de grife
Você vale mais que dinheiro
Você precisa de você
18-10-07
terça-feira, 15 de maio de 2007
Na moita
Sua Santidade veio
Foi de arrancá os penteio
Deputado teve aumento
Nóis com cara de jumento
Sua Santidade voltou
Presidente falou
Que aborto não é tema
O Brasil num tem probrema
Todo mundo bem quieto
Leva a coisa lá no reto
15-05-2007
Foi de arrancá os penteio
Deputado teve aumento
Nóis com cara de jumento
Sua Santidade voltou
Presidente falou
Que aborto não é tema
O Brasil num tem probrema
Todo mundo bem quieto
Leva a coisa lá no reto
15-05-2007
terça-feira, 8 de maio de 2007
Berço
Quando nasci, meu pai correu feito barata tonta
Minha mãe alisou-me a testa
"Meu filho, eu lhe dou a caneta"
"A tinta é seu sangue, este é por sua conta".
08-04-2007
Minha mãe alisou-me a testa
"Meu filho, eu lhe dou a caneta"
"A tinta é seu sangue, este é por sua conta".
08-04-2007
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Acontecimento
Acorda, meu bem. Acorda!
Vem ver as bicicletas
Vem ver verão dentro de outono
Acorda, meu bem. Acorda!
Olha a mãe com o menino
Ele chora pelo sorvete da tarde
Pula poça, poça pula
Lá na praia do cassino
07-03-2007
Vem ver as bicicletas
Vem ver verão dentro de outono
Acorda, meu bem. Acorda!
Olha a mãe com o menino
Ele chora pelo sorvete da tarde
Pula poça, poça pula
Lá na praia do cassino
07-03-2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
Definição
O ato impensado
A palavra incerta
Guardam valor
Se amar é a meta
Amar não é busca
É um verbo sublime
Um "vai e vem", que não se define
Como manequim em vitrine
Penetra, encarna, explode
Machuca, corrói, sacode
Vive é bonito, constrói
Gratifica, salpica e .....dói
É mérito de quem vive
Gosta de ser titular
Enfrenta a parada com raça
Pode perder ou ganhar
Não se vende em prateleira
Faz do artesão um aprendiz
Não passa em qualquer peneira
Só deixa cicatriz
sem data
A palavra incerta
Guardam valor
Se amar é a meta
Amar não é busca
É um verbo sublime
Um "vai e vem", que não se define
Como manequim em vitrine
Penetra, encarna, explode
Machuca, corrói, sacode
Vive é bonito, constrói
Gratifica, salpica e .....dói
É mérito de quem vive
Gosta de ser titular
Enfrenta a parada com raça
Pode perder ou ganhar
Não se vende em prateleira
Faz do artesão um aprendiz
Não passa em qualquer peneira
Só deixa cicatriz
sem data
Mantimentos
Nas noites de domingo
Elis, Maria Bethânia e Nana Caymmi
Cantam em bares escuros
Para que nas segundas-feiras
A gente acorde às Claras
Nunes
domingo, 1987
Elis, Maria Bethânia e Nana Caymmi
Cantam em bares escuros
Para que nas segundas-feiras
A gente acorde às Claras
Nunes
domingo, 1987
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