terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Poema urbano II

Silencia, pulsa todavia
Inculca

Em cada esquina reluz uma afiada aresta

A cidade é um blues
Que flui pela minha femural

Todo vulto passante
Qualquer corpo adormecido
Carrega uma imagem que me desperta

18-02-2014

Fotografia, março de 2016



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