Há noites
Em que um rio de lava, de desconhecida nascente
Arde, lhe consome o ventre
Não satisfeito
Escorre por seus vales, esparrama-se pelas coxas
Evapora e ressuscita latente
Chega a madrugada, você insone, suada
Imersa em fantasia
Uma voz, vinda do criado mudo, acaba com sua pseudo agonia:
"São quatro horas e doze minutos, senhoras e senhores"!
"Estivemos fora do ar, devido a falta de energia elétrica em nossos transmissores"!
03-01-2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
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