Há noites
Em que um rio de lava, de desconhecida nascente
Arde, lhe consome o ventre
Não satisfeito
Escorre por seus vales, esparrama-se pelas coxas
Evapora, ressuscita latente
Chega a madrugada, você insone, suada
Eis que uma voz, vinda do seu criado mudo
Inundada de vontades, por tabela
Implora, tão alto que se escuta muito além da janela
Então, você entrega-se a tudo
02-01-2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
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