Embrenha-se o veículo pelo túnel de plátanos, abandono retrovisores
O bagageiro está lotado de palavras, embora revisado antes da partida
Vocábulos, carregados de verdes esperanças, nascem na rodovia
Há uma metamorfose a cada curva
Eu te avisto ali em frente, mesclada à paisagem
A cada centímetro, eu me desalinho
Deixei a tristeza nos espelhos, junto às burras vaidades metropolitanas
Esta enciclopédia com pés de borracha transforma-se em Pierrot da natureza
Agora, eu sou água em queda livre
01-04-2012
domingo, 1 de abril de 2012
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