I
Somos grãos de areia nas dunas
Que o vento teima em levar
Somos nós nas agitadas espumas
Navegamos sobre os olhos do mar
II
Irmãos dos rochedos
D'água, do sal
Corsários, se enfrentamos os medos
À mercê do bem e do mal
III
Somos vultos no cais do porto
Barqueiros, filhos da aurora
Somos intangíveis moluscos de agosto
Náufragos, quando ao abandono das horas
29-12-2015
" O homem ainda traz na sua estrutura física a marca indelével de sua origem primitiva." (Charles Darwin). Este poema é para homenageá-lo.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
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