Quando o ônibus deixa a estação, eu amanheço no interior de um túnel
De pronto, visto lentes escuras, escancaro assim meu desejo de retardar a alvorada
Parece um ritual de passagem esta visita à capital
O mormaço, sinto-o em cada esquina e minha pele acusa o que se sucederá com o asfalto
Meio ao ar condicionado, armo um teatro para a fervura das horas
Condimento os minutos com indecisões geminianas, enquanto o container sobre rodas segue seu curso...
25-01-12
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
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