Rola na cama a noite inteira, embrenha-se por ruelas, vales, parreirais, rios de leitos basálticos
Doma mares bravios
Coisa mesmo sem sentido, sente saudade nem sabe de que
Muito mal humorado, cruza por Barcelona
Abusado, reclama da carona
Dores e dores calcanhares, toma o rumo da Dinamarca
No convés do navio, apanha gaivotas no vôo com a cara contra o frio
O sol mal boceja, escapa pela frestinha da porta
Um senhor muito agitado, este poema que não volta
17-06-2011
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Poema manhoso, espreguiçando entre lençóis...
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