Bem, Senhor Presidente
Tenho nas mãos, somente, uma caneta
E um papel, em branco, não reciclado
Uma queixa
Pra Vossa Excelência
Pegar menos pesado
No mundo, tem cidadão que perde pra bixo
Faz cocô na calçada
Onde ganha seu pão no lixo
Senhor, tem seus falcões de guerra
O famoso protocolo
Mãe com filho no colo
Que talvez nem pise na terra
E, lá no seu império
Nas alcovas, o sistema ensina
Como ficar mais perverso
Até a próxima chacina
Quem menos polui, fica mais pobre
Mas vamos em frente
Que o Samba é nobre
Ah! Senhor Presidente:
Se poesia fosse verdade
Eu chegaria à maior idade
21-03-11
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Nossa, que forte isso!!!
ResponderExcluirLindo.
Que delicia te ver escrevendo NOSSAS preciosidades ♥