quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Verso estático I

Como pulga na calçada
Esperando o próximo cachorro

27-01-2015

Fonte

Era regato
Sem nascente

Ao ver-te
Vertente

Tornei-me  rio
Bordado de afluentes

Deixa eu dizer
Do meu simples jeito

És a água
Que lapida as pedras
Do meu leito

27-01-2015

Fotografia, fevereiro de 2015

sábado, 24 de janeiro de 2015

Blues de sábado

Deixemos assim
entregue a um sábado qualquer

Eu lhe telefono de um balcão de bar
onde deito o poema no granito

Arrasto uma poltrona à altura de dois pares de olhos aquários,
querendo partir os vidros


08-02-2011  -- 24-01-2015

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Poema livre III

Sobre a natureza
Espalhe conhecimento

Suspeite
De quem dela
Descuida

De quem dela usufrui
Sem percebê-la

20-01-2015

Fotografia,  janeiro de 2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Das emulações

Porque querer sufocar a chama alheia
Quando o próprio pavio não acende

.....................?...............................

19-01-2015

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Poema livre II

O poeta que obra
Só para aprazer o leitor

Duvida
Do próprio labor

Porque na estrada da poesia
Não se vende mercadoria

14-01-2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

domingo, 11 de janeiro de 2015

Penúltimo parágrafo

Abrigou-se o tempo na fuligem

Deu lugar ao volátil o sólido
Naturalmente

Ludibriaram-se os anseios
Nos labirintos dos ocasos

Enorme era o obstáculo
Para um eu te quero

Até que houvesse um afago
Da fresca brisa do amanhã

11-01-2015


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

sábado, 3 de janeiro de 2015

Novidade

Abriu um boteco na esquina
De Minas Gerais vem a cachaça

Petiscos de estilos todos
Churrasqueira
Uma turma de primeira

A cerveja é gelada no continente antártico
O nome da garçonete é "formosa, não faz assim"

Há uma placa na porta
"Proibido entrar de gravata e coisas afins"

03-01-2014

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015